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Ligado ao ET Bilu, empresário "vende" convênio vencido com governo de SP

O objetivo era viabilizar o Peabiru, uma rede de trilhas indígenas que liga o litoral paulista ao Peru

Por Aline dos Santos | 04/10/2025 21:35
Ligado ao ET Bilu, empresário "vende" convênio vencido com governo de SP
Urandir Fernandes (de camisa cinza) com o secretário de Turismo de São Paulo, Roberto Lucena. (Foto: Reprodução)

O Ecossistema Dakíla, mais conhecido como “Grupo do ET Bilu” e fundado pelo empresário Urandir Fernandes de Oliveira, usou convênio já cancelado com o governo de São Paulo para fazer contato com as prefeituras de Cananéia e São Vicente. O objetivo era viabilizar o Peabiru, uma rede de trilhas indígenas que liga o litoral de São Paulo ao Peru. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de São Paulo.

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O Ecossistema Dakíla, conhecido como "Grupo do ET Bilu", utilizou indevidamente um convênio já cancelado com o governo de São Paulo para contatar prefeituras do litoral paulista. O grupo, liderado pelo empresário Urandir Fernandes de Oliveira, buscava viabilizar o Peabiru, uma rede de trilhas indígenas entre São Paulo e Peru. O protocolo de intenções, assinado em junho de 2024 com a Secretaria de Turismo do Estado, foi cancelado em dezembro do mesmo ano. Mesmo após o cancelamento, representantes do grupo apresentaram-se em março de 2025 na Prefeitura de São Vicente alegando ter convênio ativo, levando a Secretaria de Turismo a anunciar medidas legais contra o uso indevido.

Em junho de 2024, a Dakila assinou um protocolo de intenções com a gestão de Tarcísio de Freitas, por meio da Setur (Secretaria de Turismo), que não previa repasses financeiros. Mas a parceria foi cancelada seis meses depois, no dia 30 de dezembro.

De acordo com a Prefeitura de São Vicente, o grupo esteve na cidade em março de 2025 e se apresentou como tendo um convênio com a Secretaria de Turismo. Porém, o acordo com o governo de São Paulo já tinha sido cancelado.

A Secretaria de Turismo de São Paulo informou, que quanto "ao uso indevido da marca, a pasta adotará as medidas administrativas e legais cabíveis".

Urandir postou em uma rede social o pedido para que a imprensa deixe o Ecossistema Dakíla em paz. “Vocês param de utilizar Dakila para atacar outras instituições”.

 O Grupo Dakíla ficou conhecido nos últimos anos por divulgar a suposta localização de Ratanabá, civilização de 450 milhões de anos que teria sido soterrada na Amazônia, segundo relatos do próprio Urandir e seus seguidores.

Atualmente, o grupo lidera a revitalização do Centro Comercial Condomínio Terminal Oeste, antigo prédio da rodoviária de Campo Grande. O projeto é orçado em R$ 50 milhões.  A reportagem entrou em contato com o grupo e aguarda retorno.

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