Loja tem R$ 400 mil em eletrônicos apreendidos pela Polícia Federal
No local, agentes recolheram cerca de 100 celulares, além de tablets e smartwatches
Uma empresa suspeita de funcionar como fachada, com sede e filial em Campo Grande, era usada para trazer eletrônicos do exterior de forma irregular em um esquema milionário de descaminho. A fraude foi descoberta pela Polícia Federal, com apoio da RFB (Receita Federal do Brasil); a operação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (22).
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A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram operação contra o descaminho de aparelhos eletrônicos em larga escala nesta quarta-feira (22). A ação é resultado de investigações iniciadas após apreensão de celulares em junho de 2024 na região de Cuiabá e Várzea Grande (MT). Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão que resultaram na apreensão de centenas de aparelhos eletrônicos irregulares. As investigações apontam para uma empresa de fachada em Campo Grande, utilizada para importar produtos estrangeiros ilegalmente.
Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão em diferentes endereços investigados, incluindo uma loja no centro da Capital, que funcionava como ponto de revenda dos produtos. No local foram apreendidos cerca de 100 celulares, além de tablets e smartwatches, avaliados em aproximadamente R$ 400 mil.
De acordo com as investigações, o esquema é desdobramento de um inquérito instaurado após a apreensão de uma grande quantidade de celulares, em 13 de junho de 2024, na região metropolitana de Cuiabá e Várzea Grande (MT). Apesar de acompanhadas de notas fiscais, as mercadorias não possuíam registro de importação regular, o que levantou suspeita do uso da empresa de fachada para internalizar produtos estrangeiros sem pagar os devidos tributos.
Com base nas provas reunidas, a Polícia Federal solicitou à Justiça Federal a expedição dos mandados, que foram cumpridos nesta quarta-feira. Todo o material apreendido será encaminhado ao Depósito de Mercadorias Apreendidas da Receita Federal, em Campo Grande. A empresa autuada poderá apresentar defesa durante o processo de perdimento dos bens.
A operação integra a RFB (Receita Federal do Brasil) Fronteira, deflagrada na segunda-feira (20), e contou com a participação de auditores e analistas da RFB, além de um delegado e agentes da Polícia Federal. As investigações seguem para identificar todos os envolvidos e calcular o valor total dos tributos sonegados.
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