MS receberá R$ 98,8 mil para compra de testes de gravidez na rede pública
Ao todo, governo federal destinou R$ 6,3 milhões aos municípios para ampliar o diagnóstico precoce de gravidez
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, vai investir R$ 98,8 mil em Mato Grosso do Sul para a aquisição de TRG (testes rápidos de gravidez). O investimento é parte de um montante total de R$ 6,3 milhões destinado a todos os estados e municípios brasileiros. O objetivo é expandir o acesso ao diagnóstico precoce da gravidez na atenção primária à saúde.
Segundo a coordenadora-geral de Atenção à Saúde das Mulheres, Renata Reis, a iniciativa é fundamental para facilitar o acesso aos serviços essenciais do SUS (Sistema Único de Saúde).
“O teste rápido de gravidez é necessário para que as pessoas tenham acesso a diversos serviços no SUS, como a inserção do DIU de cobre, já que o dispositivo não pode ser colocado em quem já está gestante, além de permitir o início precoce do acompanhamento pré-natal”, explica Renata.
Os recursos serão repassados em parcela única para os 5.570 municípios brasileiros e o Distrito Federal. O valor mínimo destinado será de R$ 200, correspondente à compra de 100 testes.
O cálculo considera o número estimado de gestantes em cada município e a responsabilidade compartilhada entre os gestores locais, estados e o SasiSUS (Subsistema de Atenção à Saúde Indígena).
Planejamento reprodutivo - A ampliação da oferta de testes rápidos de gravidez no SUS é parte de um conjunto de ações voltadas à garantia do planejamento familiar e reprodutivo, assegurando às pessoas acesso a métodos contraceptivos e acompanhamento na rede pública de saúde.
O Ministério da Saúde reforça a importância de um atendimento humanizado e da participação masculina no planejamento reprodutivo, promovendo a corresponsabilidade e o cuidado integral ao longo do ciclo de vida.
“Quando uma mulher chega a uma unidade básica em busca de um teste, ele precisa estar disponível, assim como um atendimento qualificado e humanizado para atender às suas necessidades de saúde”, destaca Renata.
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