PM transfere acusados de receber propina de traficantes que queimavam dinheiro
De acordo com Gaeco, policiais deixaram de prender suspeitos de tráfico de meia tonelada de maconha
A PM (Polícia Militar) transferiu, por inconveniência de permanência, policiais acusados de receber propina de traficantes que chegavam a queimar dinheiro. A portaria está na edição de hoje do Diário Oficial do Estado.
Wilgruber Valle Petzold (segundo sargento), Rafael Leguiça Flores (cabo) e Diego de Souza Nantes (soldado) foram transferidos de Sidrolândia para o Batalhão da Polícia Militar de Guarda e Escolta.
No mês de maio, o sargento, Rafael e Diego se tornaram réus na operação Piromania, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado). Na ocasião, estavam presos.
Os servidores são acusados de aceitar propina para liberarem de abordagem integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que ostentava fotos queimando dinheiro.
De acordo com a denúncia, eles deixaram de prender dois homens suspeitos de tráfico de meia tonelada de maconha.
A droga estava em uma Fiat Strada que, conforme o boletim de ocorrência, foi encontrada em meio a um milharal da MS-164 com a chave no contato.
Para a operação Piromania, a 7ª Vara Criminal de Campo Grande expediu 20 mandados de prisão preventiva, 13 mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Coxim, Bela Vista e Sidrolândia.