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Cidades

Ranking põe Campo Grande no topo e Japorã no fim da lista de qualidade de vida

Estudo avaliou 5.570 municípios e foi divulgado hoje (29) pelo Instituto de Progresso Social

Por Cassia Modena | 29/05/2025 08:39
Ranking põe Campo Grande no topo e Japorã no fim da lista de qualidade de vida
Campo Grande é capital que começa, aos poucos, a se tornar verticalizada (Foto: Osmar Veiga/Arquivo)

Estudo sobre como anda a qualidade de vida em 5.570 municípios brasileiros divulgado hoje (29) pelo IPS (Instituto de Progresso Social), revela contraste entre dois municípios de Mato Grosso do Sul: Campo Grande recebeu uma das melhores avaliações, enquanto Japorã está entre os piores lugares para se viver.

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Campo Grande conquistou a segunda posição entre as capitais brasileiras em ranking de qualidade de vida, ficando atrás apenas de Curitiba. No cenário nacional, que inclui 5.570 municípios, a capital sul-mato-grossense ocupa a 13ª posição, em lista liderada por cidades do interior paulista. Em contrapartida, Japorã, município com 8,4 mil habitantes e população majoritariamente indígena (57%), figura entre as 20 piores cidades do país em qualidade de vida. O estudo, realizado pelo Instituto de Pesquisa Social, baseou-se em 57 indicadores obtidos de fontes oficiais e institutos de pesquisa.

No ranking das capitais, Campo Grande é a segunda com melhor resultado, ficando atrás apenas de Curitiba (PR). Na sequência vêm Brasília (DF), São Paulo (SP) e Belo Horizonte (BH).

Em lista geral dos mais de 5 mil municípios, em que os do interior paulista se destacam, Campo Grande segue em ótima posição. Está em 13º. Veja os que estão na frente:

 1º - Gavião Peixoto (SP); 2º - Gabriel Monteiro (SP); 3º - Jundiaí (SP); 4º - Águas de São Pedro (SP); 5º - Cândido Rodrigues (SP); 6º - Presidente Lucena (RS); 7º - Luzerna (SC); 8º - Pompéia (SP); 9º - Nova Lima (MG); 10º - Itupeva (SP); 11º - Curitiba (PR); 12º - Araraquara (SP); 13º - Campo Grande.

Ranking põe Campo Grande no topo e Japorã no fim da lista de qualidade de vida
Arte: Thainara Fontoura

No rodapé - Já Japorã teve a 12ª pior nota atribuída no ranking dos 20 municípios com pior qualidade de vida no Brasil.

O município tem 57% da população composta por indígenas, principalmente da etnia Guarani Kaiowá. Tem 8,4 mil habitantes, segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Sua economia gira em torno da agropecuária, com políticas públicas tentando fortalecer a produção dos pequenos produtores.

Japorã é a cidade com menor IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de Mato Grosso do Sul, segundo pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de 2018.

Ranking põe Campo Grande no topo e Japorã no fim da lista de qualidade de vida
Arte: Thainara Fontoura
Ranking põe Campo Grande no topo e Japorã no fim da lista de qualidade de vida
Horta em aldeia indígena de Japorã (Foto: Governo de MS/Arquivo)

Estados - Parte do estado traz também a avaliação dos estados, conforme o desempenho de seus municípios. Mato Grosso do Sul aparece em 6º.

Os cinco primeiros são Distrito Federal (1º), São Paulo (2º), Santa Catarina (3º), Paraná (4º) e Minas Gerais (5º).

Como foi calculado - O índice atribuído a cada município varia de 0 a 100 e foi calculado utilizando 57 indicadores obtidos com fontes oficiais e de institutos de pesquisa como DataSUS, Sisvan/ Ministério da Saúde, Ministério da Cidadania, Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento, Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), CNJ (Conselho Nacional de Justiça), IBGE, Mapbiomas, Anatel, CadÚnico, entre outros.

A edição deste ano inclui cinco novos indicadores: consumo de alimentos ultraprocessados, resposta ao benefício previdenciário, resposta a processos familiares, índice de vulnerabilidade das famílias e famílias em situação de rua.

“O IPS permite visualizar desigualdades que não são explicadas apenas por indicadores econômicos”, afirmou uma das coordenadoras do IPS Brasil, Melissa Wilm, ao Estadão. “Municípios com PIBs (Produtos Internos Brutos) semelhantes apresentam, muitas vezes, desempenhos muito distintos no índice, o que reforça a importância de políticas públicas voltadas ao bem-estar social de forma integrada", completou.

O IPS Brasil é uma organização formada por parceria entre o Imazon, Fundação Avina, iniciativa Amazônia 2030, Anattá, Centro de Empreendedorismo da Amazônia e Social Progress Imperative.

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