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Cidades

Além de 4 alvos de prisão preventiva, 2 foram presos com armas

Os flagrantes foram em Paranhos e Dourados e a PF (Polícia Federal) não divulgou o nome dos presos

Anahi Zurutuza e Liniker Ribeiro | 27/11/2018 11:44
Movimentação na sede da PF em Dourados (Foto: Osvaldo Duarte/Dourados News)
Movimentação na sede da PF em Dourados (Foto: Osvaldo Duarte/Dourados News)

Além dos quatro principais alvos da 6ª fase da Operação Lama Asfáltica, dois empresários de Mato Grosso do Sul foram presos por posse ilegal de arma de fogo. Os flagrantes foram em Paranhos e Dourados e a PF (Polícia Federal) não divulgou o nome dos presos.

A PF (Polícia Federal), CGU (Controladoria-Geral da União) e Receita Federal foram às ruas nesta manhã para cumprir 4 mandados de prisão preventiva – contra João Roberto Baird, André Luiz Cance, Antônio Celso Cortez e Romilton Rodrigues de Oliveira – e 25 de busca e apreensão em Campo Grande, Jaraguari, Dourados e Paranhos.

Apelidado de “Bill Gates Pantaneiro”, o empresário João Roberto Baird foi o primeiro preso a chegar à sede da PF (Polícia Federal) de Campo Grande para depor nesta manhã. O ex-secretário-adjunto de Fazenda, André Luiz Cance se entregou no fim da manhã.

Antônio Celso Cortez é dono da PSG Tecnologia Ltda. e o pecuarista Romilton Rodrigues de Oliveira seria “laranja” de Baird. Este último é considerado foragido.

Nesta manhã, equipe foi ao TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul), no Parque dos Poderes. No local, as buscas foram feitas no gabinete de assessor do conselheiro Osmar Jerônymo, que foi braço direito Puccinelli.

Os policiais e agentes da CGU e da Receita também fizeram buscas no escritório de advocacia Fábio Leandro Advogados Associados. Fábio Castro Leandro, que dá nome à empresa de assistência jurídica, foi procurador-geral da Prefeitura de Campo Grande quando Gilmar Olarte assumiu o comando do Executivo municipal. O advogado também é filho do desembargador do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Paschoal Carmello Leandro.

A força-tarefa apreendeu documentos ainda na casa de João Baird, no Edifício Monterosso, na rua Antônio Maria Coelho, em frente ao Parque das Nações Indígenas.

Policiais estiveram ainda no Edifício Renoir, próximo ao Shopping Campo Grande, onde mora o empresário Fabio Portela.

De acordo com a PF, nesta fase, donos de empresas de informática que prestam serviços para o Poder Público são investigados por enviar valores clandestinamente para o exterior e o uso de “laranjas” para ocultar patrimônio adquirido com dinheiro desviado dos cofres públicos.

O desvio se dava por meio da compra fictícia ou ilegal de produtos de informática e contratos simulados, conforme a apuração.

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