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Capital

A cada dois meses uma mulher é assassinada em Campo Grande

Gisele da Silva Saochine é a 5ª vítima de feminicídio na Capital desde janeiro deste ano

Por Ana Paula Chuva | 03/10/2025 08:19
A cada dois meses uma mulher é assassinada em Campo Grande
Vanessa (primeira), Gisele (segunda), Sophie e Vanessa (3ª e 4ª) e Gisele (quinta) (Foto: Reprodução)

A cada dois meses, uma mulher é vítima de feminicídio em Campo Grande entre janeiro e outubro deste ano. Os dados são da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública), que mostra que, até esta sexta-feira (3), foram registradas cinco ocorrências do crime. O último caso foi registrado na noite de quinta-feira (12), no bairro Monte Castelo.

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A violência contra mulheres em Campo Grande apresenta números alarmantes, com cinco casos de feminicídio registrados entre janeiro e outubro deste ano, segundo dados da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública. Entre as vítimas estão a jornalista Vanessa Ricarte, morta pelo namorado em fevereiro; Giseli Oliskowiski, queimada viva em março; Vanessa Eugênia e sua filha Sophie, de dez meses, asfixiadas em maio; e Gisele Saochine, esfaqueada e carbonizada em outubro. Todos os casos tiveram como autores os próprios companheiros das vítimas.

O primeiro caso na capital sul-mato-grossense foi o de Vanessa Ricarte, no dia 12 de fevereiro. A jornalista foi esfaqueada pelo então namorado Caio César Nascimento, na casa onde moravam, no Bairro São Francisco, em Campo Grande. A mulher chegou a ser socorrida, mas, horas depois, não resistiu aos ferimentos. O músico foi preso e denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

No mês seguinte, foi registrado o assassinato de Giseli Cristina Oliskowiski, que, aos 40 anos, foi queimada viva e teve o corpo jogado em um poço no Bairro Aero Rancho, no dia 1º de março. O autor do crime foi o namorado, Jeferson Nunes Ramos, preso em flagrante momentos depois.

Dois meses depois, no dia 26 de maio, aconteceu o duplo feminicídio que chocou Campo Grande. Vanessa Eugênia Medeiros e a filha, de apenas dez meses, Sophie Eugênia Medeiros, foram mortas asfixiadas por João Augusto Borges de Almeida – companheiro e pai das vítimas – que, em depoimento, afirmou que não queria "pagar pensão", por conta de uma possível separação.

A vítima mais recente do crime é Gisele da Silva Saochine, que foi esfaqueada e teve o corpo carbonizado depois que o marido, Anderson Cylis Saochine, ateou fogo à casa onde eles moravam, no Bairro Monte Castelo. A mulher foi encontrada no quarto do casal, e o homem foi localizado também queimado dentro do carro estacionado na garagem.

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