Acusado nega que matou homem e ameaçou ex e filho para esconder corpo
Yuri Nunes Avalo confirmou que discutiu com a vítima na noite anterior, mas alega que a situação não evoluiu
Preso pelo assassinato de Carlos Eduardo Severo da Costa, o “Gordinho”, negou em depoimento ter cometido o crime e ameaçado a ex-companheiro e o filho dela para esconder o cadáver da vítima. Yuri Nunes Avalo, 48 anos, foi encontrado ainda no local às margens do Córrego Bálsamo, na Avenida Santo Eugênio, Bairro Universitário, em Campo Grande, na noite de segunda-feira (5).
RESUMO
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Durante depoimento ao delegado Willian Rodrigues de Oliveira Junior, na madrugada desta terça-feira (6), Yuri confirmou que discutiu com a vítima na noite de domingo (4). O homem relatou que estava na casa da ex-companheira quando Carlos chegou por volta das 20h fazendo ameaças com uma faca e o chamou de “filho da p*** mentiroso”.
Yuri afirmou ainda que logo após foi embora, assim como a vítima, porém voltou para a casa da mulher na manhã de ontem. Carlos não estava no local e ele conta que não viu o homem naquele dia, sendo assim, não o matou e nem coagiu a ex e o filho dela a ajudaram a ocultar o corpo.
Ainda no relato ao delegado, o acusado diz que a camiseta que ele usava estava suja porque ele trabalha em uma horta onde, eventualmente, capivaras pulam a cerca e se cortam ou morrem, podendo então ser sangue de algum animal no vestuário e não de Carlos.
O homem tem passagens por furto qualificado, roubo, tráfico de drogas e violência doméstica. Yuri deve passar por audiência de custódia ainda nesta terça-feira.
Prisão - A polícia foi acionada e quando chegou na região, viram Yuri saindo de um barraco. No trecho, respingos de sangue levantaram suspeita. Mais vistorias constataram vestígios de sangue no barraco e o colchão no córrego, indicando que houve crime.
Mais diligências levaram a localização do corpo em trecho de difícil acesso, de mata fechada. Então, os bombeiros foram acionados e o corpo de Carlos retirado do córrego.
Yuri foi preso em flagrante. Na horta onde ele trabalhava, a polícia verificou que uma das foices estava desaparecida. Carlos Eduardo tinha passagens por furto.
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