Após 20 minutos de buscas, cadela Laika encontra espanhol morto em matagal
Joaquim Rangel Gonzales, de 78 anos, sumiu no domingo e hoje corpo foi localizado a cerca de 13,8 km de casa
Após 20 minutos de buscas, o Corpo de Bombeiros encontrou o corpo do espanhol Joaquim Rangel Gonzales, de 78 anos, a cerca de 13,8 quilômetros da casa dele. O idoso tinha Alzheimer e fazia uso contínuo de medicamentos. A família o procurava desde domingo (12), quando ele desapareceu.
RESUMO
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Após intensas buscas, o corpo de Joaquim Rangel Gonzales, um idoso de 78 anos com Alzheimer, foi encontrado a cerca de 13,8 quilômetros de sua casa, após ter desaparecido no domingo. A equipe de bombeiros, utilizando um drone térmico e a cadela Laika, localizou Joaquim em um terreno com matagal, onde também foram encontrados seus pertences. A família havia recebido várias ligações informando avistamentos do idoso na região, e a filha expressou a angústia da família durante a busca, que incluiu a distribuição de cartazes e a procura em hospitais e terminais de transporte. A causa da morte ainda será determinada pela perícia, mas a equipe de resgate acredita que ele pode ter sofrido um mau súbito devido à sua condição de saúde.
Nesta terça-feira (14), a bombeira Laika junto do sargento Thiago Kalunga iniciaram a procura pelo idoso em um terreno com matagal, que fica próximo à área do viaduto da BR-163, sobre a Rua Piracanjuba, perto do centro de distribuição da empresa Alvorada de materiais de construção.
Além do faro de Laika, os bombeiros utilizaram drone térmico para auxiliar na busca. “Uma equipe ficou mapeando e outra foi para outra área utilizando o drone. A gente fez a localização e a Laika acabou levando a gente depois de feita a varredura”, explicou o sargento Thiago Kalunga.
O sargento ainda detalha que, antes de encontrar o corpo de Joaquim, a equipe já havia localizado os pertences do idoso, como chinelo, boné e cinto. Conforme relatado, após cerca de 20 minutos, o corpo foi localizado.
“Ele tem mais de 80 anos de idade, a doença leva a pessoa retornar ao passado, então ele não tem noção da idade, acha que ele é jovem e vai andando. Só que o corpo não aguenta casos como esse, quando a gente encontra a pessoa em óbito é por causa de um mau súbito ou de um infarto. Mas perícia deve informar a causa da morte”, explicou
Relembre - A região das buscas foi escolhida porque a família recebeu cinco ligações informando que ele foi visto no viaduto.
“Recebemos cinco chamadas, duas no domingo e três na segunda, dizendo que ele estava nessa área. Em uma delas, disseram que o viram na segunda, por volta do meio-dia. Viemos até aqui e encontramos pegadas do chinelo dele. Parecia que ele estava confuso e andando em círculos. Essas ligações reacenderam nossa esperança de encontrá-lo”, disse Bárbara Leonel, de 30 anos, filha do idoso
De acordo com Bárbara, hoje a família vai distribuir cartazes e tentar imagens de câmeras de segurança na região. No entanto, eles estão angustiados e ansiosos por não encontrarem Joaquim, apesar das intensas buscas de carro nos últimos dois dias.
“Em casa, ninguém está comendo nem dormindo. Todos estão preocupados. Só nos últimos dois dias, andei quase 800 quilômetros procurando por ele. Já buscamos essa área de carro, incluindo o Pedrossian e o Tiradentes. Agora vamos começar a colar os cartazes com a foto dele”, explica a filha do idoso desaparecido.
Segundo a família, Joaquim foi visto pela última vez ao sair de casa, no Bairro Jardim Montevidéu, em Campo Grande. Eles o procuraram em hospitais, terminais de transporte e acionaram o Corpo de Bombeiros, Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a Polícia Militar, mas até o momento não há notícias.
Para o Corpo de Bombeiros, a família explicou que Joaquim estava animado para visitar Bárbara em sua casa e havia dormido cedo para encontrá-la. A filha reside no bairro Maria Aparecida Pedrossian. Durante o trajeto para sua casa, eles passam perto de um viaduto próximo a um depósito, o que pode tê-lo levado a confundir o local.
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