Assassina de estudante, ex-jurada do Bolinha volta à prisão por tráfico em MS
Ela já havia cumprido mais de 20 anos de prisão após matar uma jovem de 18 anos no trânsito, em 1996
RESUMO
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Ex-cantora do Clube do Bolinha cumpre pena por tráfico de drogas em Campo Grande. Dieimy Kely Estevan, de 60 anos, foi presa em abril de 2022 com 40 kg de entorpecentes em Sidrolândia (MS). A droga estava escondida em seu veículo e seria transportada até São Paulo. Dieimy já havia cumprido mais de 20 anos de prisão por homicídio culposo no trânsito em 1996, em São Paulo. Após sair da prisão, relatou dificuldades para se reintegrar à sociedade e o desejo de retomar a carreira musical. Atualmente, ela está presa no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi, na capital sul-mato-grossense.
Condenada a 10 anos de prisão por tráfico de drogas, a ex-cantora e dançarina Dieimy Kely Estevan, de 60 anos, conhecida por sua participação no programa “Clube do Bolinha” nos anos 1980, cumpre pena no Estabelecimento Penal Feminino Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande. Ela já havia cumprido mais de 20 anos de prisão após matar uma jovem de 18 anos no trânsito, em 1996, em São Paulo.
De acordo com o processo, Dieimy foi presa pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) no dia 14 de abril do ano passado, por volta das 15h, ao ser flagrada transportando 40 quilos do entorpecente em uma Chevrolet Montana com placas de Parnaíba (SP). A abordagem ocorreu no km 416 da BR-060, em frente à base operacional da PRF, no município de Sidrolândia, a 71 quilômetros da Capital.
Segundo a PRF, a motorista foi abordada durante fiscalização de rotina e levantou suspeitas ao demonstrar nervosismo e contradições sobre o motivo da viagem. Ela seguia sozinha. Na vistoria do veículo, os policiais encontraram 40 tabletes da droga - 21 escondidos nas laterais da carroceria e 19 dentro do tanque de combustível.
Questionada, Dieimy alegou ter aceitado fazer o transporte do entorpecente da fronteira até São Paulo por enfrentar dificuldades financeiras. O pagamento seria feito de forma parcial, conforme o avanço no trajeto. Amanhã completa 1 ano que a ex-artista está presa na capital sul-mato-grossense.
Histórico – Conhecida nos anos 1980 como Kelly Stevan, jurada do programa Clube do Bolinha, Dieimy cumpriu mais de 20 anos de prisão após matar, com um tiro, uma estudante de jornalismo de 18 anos durante episódio de violência no trânsito, em 1996, na Avenida Ibirapuera, em São Paulo.
Em 2019, após deixar a prisão, ela concedeu entrevista ao programa Balanço Geral, de São Paulo, na qual afirmou nunca ter tido passagens anteriores pela polícia. Na ocasião, revelou que, no dia do crime, estava há três dias sem dormir, sob efeito de cocaína.
Dieimy também relatou as dificuldades que enfrentava para recomeçar a vida em liberdade, especialmente para conseguir emprego. “Me perdoa, pelo amor de Deus, até hoje dói muito. Ter ficado presa foi difícil”, desabafou. Na mesma entrevista, contou que estava livre das drogas e do álcool e que sonhava em voltar a cantar.
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