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Capital

Com 16 casos na lista, Tribunal do Júri vai julgar homem que matou e enterrou ex

PM que matou adolescente com tiro no pescoço também sentará no banco dos réus

Clayton Neves | 31/08/2021 14:48
Corpo de Graziele Quele sendo retirado do local onde vítima foi encontrada enterrada. (Foto: Henrique Kawaminami)
Corpo de Graziele Quele sendo retirado do local onde vítima foi encontrada enterrada. (Foto: Henrique Kawaminami)

Dezesseis casos foram pautados para serem julgados pelas varas do Tribunal do Júri de Campo Grande no mês de setembro. Na lista, casos que chocaram a cidade, como o do policial militar que matou um adolescente de 17 anos e o de Graziele Quele, que foi morta pelo ex-namorado com golpes de pé de cabra e teve o corpo enterrado em uma fossa.

As sessões de júri popular começam no dia 2. No banco dos réus, sentará Alexandre de Almeida Correia, 23 anos, preso por matar Marco Aurélio Lino Valencio, 49 anos,  no dia 16 de julho de 2016, em um posto de combustíveis, na Avenida Capibaribe. Após confusão, Alexandre matou a vítima com socos, chutes e garrafadas.

No dia seguinte, 3 de setembro, será julgado Edson Firmo Camargo, de 39 anos, acusado de matar e enterrar o corpo de Graziele Quele Ferreira Gomes, de 39 anos, em uma fossa desativada de 1,5 metro, no Bairro Morada Verde. Ele teve a ajuda de uma amiga, conhecida como “Gilsão”, que limpou as marcas de sangue do crime.

Após quatro anos, também passará por julgamento o policial militar que matou o adolescente Luiz Júnior Souza, de 17 anos, com um tiro no pescoço. O homicídio aconteceu na madrugada do dia 10 de junho de 2017, em uma festa de funk, na Chácara da República, na Rua da Divisão. Tudo aconteceu em meio a briga generalizada e o PM fugiu após a morte do menor de idade.

Filmado por câmeras de segurança, Bruno César de Carvalho, de 24 anos, é outro nome que aparece na relação de réus a serem julgados. Ele matou a tiros o colega de trabalho Emerson Salles Silva, de 33 anos, em agosto do ano passado. O crime aconteceu em frente à lanchonete em que os dois trabalhavam, na Avenida Mato Grosso.

Os casos estão distribuídos e serão conduzidos pela 1ª e 2ª Vara de Tribunal do Júri da Capital.

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