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Capital

Corpo de pistoleiro morto em confronto no RN é transferido para Campo Grande

José Moreira Freires, apontado como pistoleiro de milícia, morreu na segunda-feira

Marta Ferreira | 18/12/2020 15:09
José Moreira Freires, o "Zezinho", pistoleiro morto no Rio Grande do Norte nesta semana. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
José Moreira Freires, o "Zezinho", pistoleiro morto no Rio Grande do Norte nesta semana. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Três dias depois de ser morto em confronto com policiais civis do Rio Grande do Norte, o corpo do pistoleiro “Zezinho”, apelido de José Moreira Freires, 46 anos, foi entregue nesta quinta-feira (17) por volta das 15h à família. Embora já estivesse identificado formalmente, ninguém havia dado início aos trâmites para os funerais.

O cadáver estava no Itep (Instituto Técnico Científico de Perícia), localizado em Natal, capital do Rio Grande do Norte. A reportagem apurou que ainda não houve sepultamento em Campo Grande, mas que o corpo veio para cá.

‘Zezinho” tinha endereço fixo nas Moreninhas, com a esposa e filhos.

Foragido da Justiça de Mato Grosso do Sul desde abril de 2019, o pistoleiro foi morto em confronto com a polícia potiguar na segunda-feira (15), na zona rural do município de Lagoa de Pedras, a 59 km da capital do estado nordestino.

José Moreira Freires é condenado pela execução do delegado aposentado Paulo Magalhães, ocorrida em 2013, além de ser réu pela morte, por engano, do estudante Mateus Coutinho Xavier, em abril de 2019.

Os dois crimes são atribuídos à organização criminosa alvo da Operação Omertà, desenvolvida por força-tarefa da Polícia Civil e do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Contra ele, havia dois mandados de prisão. Era suspeito, ainda, de participação em pelo menos mais duas execuções sob ordens da milícia armada.

Foragido desde abril do ano passado, o criminoso estava na lista dos mais procurados do Brasil e também figurava na relação da Interpol.

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