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Capital

Em ação contra o tráfico, PF prende mandante de atentado contra o Gaeco

Anahi Zurutuza | 20/09/2017 11:26
Assessórios de armas apreendidos com dupla (Foto: Assessoria de imprensa da PF)
Assessórios de armas apreendidos com dupla (Foto: Assessoria de imprensa da PF)

A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (20) dois homens durante operação contra o tráfico de drogas. Um deles é Fábio Marcelo Sucolotti, de 39 anos, que foi acusado e condenado por orquestrar de atentado contra o Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) há 13 anos.

Sucolotti e o comparsa foram presos durante o cumprimento de dois mandados de prisão e quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pelo juiz Wilson Leite Correa, da 4ª Vara Criminal de Campo Grande.

Segundo a assessoria de imprensa da PF, a investigação é um desdobramento de um flagrante ocorrido em no dia 3 deste mês de setembro, ocasião em que foram apreendidos 26 kg de cocaína dentro de um veículo encontrado no Posto Ideal.

A PF também apreendeu com a dupla dois acessórios de arma de fogo (um silenciador e uma mira laser) sem documentação.

Matéria alterada às 12h18 para correção de informação a pedido da PF.

Carros ficaram incendiados no pátio da PGJ em 2004 (Foto: Direto das ruas/Arquivo)
Carros ficaram incendiados no pátio da PGJ em 2004 (Foto: Direto das ruas/Arquivo)

Atentado – Depois de ser setenciado a cinco anos e quatro meses de prisão em primeira instância, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) manter a sentença e o STJ (Superior Tribunal de Justiça), Sucolotti havia sido preso em 15 de fevereiro de 2013, em Campo Grande.

Ele foi condenado de atear fogo a veículos que estavam que estavam estacionados no pátio do edifício-sede da Procuradoria-Geral de Justiça, em janeiro de 2004, quando tinha 26 anos. O incêndio destruiu cinco veículos.

De acordo com o Ministério Público, na época, as investigações comprovaram que Sucolotti teria contratado comparsas para incendiar os veículos oficiais, como represália pelo fato de estar sendo investigado pelo Gaeco por adulteração de combustível.

Foi a primeira ação criminosa orquestrada contra o Ministério Público registrada em Mato Grosso do Sul até então.

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