Equipes já retiraram 15 km de fios irregulares de 43 postes no Centro
Operação piloto retira cabos clandestinos e dá início à reorganização da rede aérea em duas vias centrais
A primeira noite de execução do Projeto Limpa Fios, que mobilizou uma força-tarefa da Agems (Agência Estadual de Regulação), Governo do Estado, Energisa e Prefeitura de Campo Grande, resultou na remoção de cerca de 15 mil metros de cabos irregulares no Centro da cidade.
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Em uma operação conjunta realizada entre quarta e quinta-feira, equipes da Agems, Governo do Estado, Energisa e Prefeitura de Campo Grande removeram aproximadamente 15 quilômetros de cabos irregulares no Centro da cidade. A ação, que contou com 12 equipes da Energisa, abrangeu 43 postes nas ruas Treze de Maio e Calógeras. O projeto Limpa Fios marca o início de um plano para reorganizar a rede aérea, visando segurança e modernização da infraestrutura. Apesar das 144 empresas autorizadas terem sido notificadas, anos de instalações clandestinas sobrecarregaram os postes, aumentando riscos de acidentes.
A operação, realizada entre a noite de quarta-feira e a madrugada desta quinta, contou com 12 equipes da Energisa, que atuaram em 43 postes, 21 na Rua Treze de Maio e 22 na Rua Calógeras. Todo o material recolhido seguiu para destinação e reciclagem pela Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos).
Conforme a agência, a ação marcou o início de um plano estruturado para reorganizar a rede aérea, com foco em segurança urbana, modernização da infraestrutura e eliminação de cabos clandestinos, abandonados ou instalados fora das normas. O trabalho contou com apoio operacional da Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), Polícia Militar, Guarda Civil Metropolitana e Defesa Civil.
O diretor-presidente da Agems, Carlos Alberto de Assis, reforçou que o compartilhamento de postes precisa seguir as regras técnicas. “Se os fios estão ali irregularmente, significa que existe risco, e isso não pode continuar”, afirmou.
Segundo a Energisa, todas as 144 empresas autorizadas ao compartilhamento foram previamente notificadas. Ainda assim, anos de instalações clandestinas provocaram acúmulo de cabos e excesso de peso nos postes, aumentando o risco de acidentes e comprometendo a rede elétrica, conforme explicou João Ricardo Nascimento, coordenador de construção e manutenção.
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