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Capital

Estado prorroga Grupo de Trabalho que analisa quase 6 mil B.Os da Deam

A decisão foi oficializada por meio de portaria publicada nesta quarta-feira (21)

Por Lucas Mamédio | 22/05/2025 07:38
Estado prorroga Grupo de Trabalho que analisa quase 6 mil B.Os da Deam
Delegado-geral Lupérsio Degerone, delegados Maria de Lourdes e Márcio Rogério e vic-governador Barbosinha (Foto: Álvaro Rezende | Governo MS)

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul prorrogou por mais 90 dias as atividades do Grupo de Trabalho (GT) criado para revisar e dar celeridade à apuração de crimes praticados contra mulheres registrados na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), em Campo Grande. A decisão foi oficializada por meio de portaria publicada nesta quarta-feira (21), assinada pelo delegado-geral da instituição, Lupersio Degerone Lúcio.

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A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul estendeu por mais 90 dias as atividades do Grupo de Trabalho que analisa cerca de 6 mil boletins de ocorrência da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher em Campo Grande. O grupo, criado em fevereiro, já examinou aproximadamente 80% dos casos que não tiveram procedimentos instaurados ou apresentam pendências. A força-tarefa, coordenada pelo delegado-geral adjunto Márcio Custódio e pela delegada Maria de Lourdes Cano, busca dar maior eficiência à apuração dos crimes contra mulheres. Em dez anos, a DEAM registrou quase 80 mil ocorrências, com alta taxa de resolução nos casos de feminicídio, tendo apenas um autor foragido.

Instituído em fevereiro deste ano, o grupo foi formado para analisar quase seis mil boletins de ocorrência registrados na DEAM que não resultaram em instauração de procedimento ou que permanecem com providências pendentes. Segundo a Delegacia-Geral da Polícia Civil (DGPC), até agora, aproximadamente 80% desses casos já foram levantados e analisados, e a prorrogação é necessária para concluir o restante das análises.

O objetivo principal da força-tarefa é garantir maior eficiência e celeridade na apuração dos crimes, além de aperfeiçoar o atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar. Os trabalhos se concentram na Academia de Polícia Civil Delegado Júlio César da Fonte Nogueira (Acadepol/MS), em Campo Grande, e têm como foco casos represados, como aqueles em que as vítimas ou os autores não foram localizados, ou situações de desistência de representação, bem como boletins sem provas suficientes para dar continuidade aos procedimentos.

A coordenação do mutirão está a cargo do delegado-geral adjunto, Márcio Custódio, e da delegada Maria de Lourdes Cano. Entre as atribuições, estão o levantamento e análise dos boletins de ocorrência, a identificação de casos que precisam de reavaliação ou complementação, a análise de procedimentos que podem ter prescrito e a proposição de medidas para otimizar a tramitação das investigações.

Com a prorrogação, o grupo terá mais 90 dias para concluir os trabalhos, prazo que poderá ser novamente estendido, conforme a necessidade e a avaliação da Delegacia-Geral. A expectativa é de que, ao final dos trabalhos, seja apresentado um relatório com conclusões e sugestões para aperfeiçoar permanentemente os procedimentos adotados na apuração de crimes contra as mulheres em Mato Grosso do Sul.

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