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Executado ao deixar presídio havia sequestrado motorista de aplicativo

José Eduardo Amarilha Misiano da Silva foi morto com pelo menos seis tiros na manhã desta quinta-feira

Por Gabriel Neris | 11/09/2025 08:09
Executado ao deixar presídio havia sequestrado motorista de aplicativo
Corpo de José Eduardo em frente ao presídio da Gameleira (Foto: Bruna Marques)

Executado na manhã desta quinta-feira ao sair do Centro Penal Agroindustral da Gameleira, destinado a presos em regime semiaberto, José Eduardo Amarilha Misiano da Silva esteve envolvido em um sequestro em Ponta Porã.

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José Eduardo Amarilha Misiano da Silva foi executado na manhã desta quinta-feira ao deixar o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, em Campo Grande. Ele estava em regime semiaberto e foi atingido por seis tiros no tórax, disparados por dois homens armados. Em 2020, José havia sido preso por sequestrar um motorista de aplicativo que se recusou a transportar maconha de Ponta Porã para Campo Grande. Com histórico criminal que inclui receptação e participação em organização criminosa, a polícia investiga possível vingança ou acerto de contas.

Em 2020, ele foi preso ao lado de um comparsa por manter em cativeiro um motorista de aplicativo que havia desistido de transportar 200 tabletes de maconha de Ponta Porã para a Capital. O serviço renderia certa quantia em dinheiro, mas, ao recusar o transporte, o trabalhador foi ameaçado de morte e sequestrado pelos dois. À época, José admitiu que aceitou participar do crime porque precisava pagar dívidas com uma facção criminosa.

Quatro anos depois, já cumprindo pena em regime semiaberto, José foi morto a tiros em frente ao Centro Penal Agroindustrial da Gameleira. O crime ocorreu no momento em que ele deixava o presídio para a saída temporária de sete dias. Testemunhas relataram que dois homens armados com espingarda calibre 12 e pistola dispararam cerca de 20 vezes, e pelo menos seis tiros atingiram o tórax de José. Os assassinos estavam em um carro branco e contaram com o apoio de um terceiro comparsa para a fuga.

Com passagens anteriores por receptação, posse ilegal de arma de fogo, furto qualificado, disparo de arma e integrar organização criminosa, José acumulava antecedentes que reforçam a linha de investigação da Polícia Civil sobre possível vingança ou acerto de contas.