Maio Amarelo começa com 4 mortes em três dias no trânsito da Capital
Todas as vítimas eram motociclistas ou passageiros dos veículos

RESUMO
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Campo Grande registra quatro mortes no trânsito em apenas três dias do Maio Amarelo. Todas as vítimas eram motociclistas ou passageiros, vitimados em acidentes distintos. A campanha nacional de conscientização para redução de acidentes ganha um tom ainda mais grave diante das tragédias recentes. Entre os casos, destacam-se a morte encefálica de um jovem motociclista após colisão com um carro, o falecimento de mãe e filha grávida após serem atingidas por uma Fiorino e a morte de uma motociclista que caiu e foi atropelada por um ônibus. Os acidentes evidenciam problemas como desrespeito à sinalização e más condições das vias, com relatos de areia e detritos acumulados.
O mês de maio mal começou e já trouxe tragédias no trânsito de Campo Grande, justamente no período do Maio Amarelo, campanha nacional de conscientização sobre a redução de acidentes. Em apenas três dias, quatro pessoas morreram em acidentes na Capital, sendo todas as vítimas motociclistas ou passageiros dos veículos.
O caso mais recente foi confirmada na tarde de terça-feira (6), com a morte encefálica de Expedito de Jesus Motinho Neto, de 24 anos. O jovem motociclista foi atingido por um carro no cruzamento das ruas Cinquenta e Sete e Cinquenta, na Vila Nova Campo Grande, na madrugada de segunda-feira. Segundo o boletim de ocorrência, o condutor do carro, um homem de 58 anos, avançou a sinalização de "Pare" e atingiu a lateral da motocicleta.
Expedito, que trabalhava como caminhoneiro em uma empresa de transporte de combustíveis, estava voltando para casa. “Moramos na Nova Campo Grande há mais de 30 anos. O acidente foi na esquina da nossa casa”, lamentou a mãe dele, Tatyane Dudas. Ela autorizou a doação dos órgãos do filho e ainda não teve contato com o motorista envolvido.
Também nesta terça-feira, mãe e filha morreram após um acidente no Bairro Tiradentes. Maria Isabel de Oliveira Souza, de 23 anos, grávida de 30 semanas, era passageira de uma motocicleta conduzida por sua mãe, Patrícia Helena Lopes de Oliveira, de 48 anos. Ambas foram atingidas por uma Fiorino no cruzamento da Avenida Rouxinol com a Rua Cândido Lima de Barros.
De acordo com imagens de câmeras de segurança e informações do boletim de ocorrência, a motocicleta avançou o sinal de “Pare” e foi atingida pelo carro, conduzido por um entregador de 19 anos. A jovem sofreu um aborto devido ao impacto e morreu na Santa Casa. Patrícia também não resistiu aos ferimentos.
Na manhã de segunda-feira (5), Aline Souza Cândida, de 25 anos, morreu após cair da motocicleta e ser atropelada por um ônibus no cruzamento entre a Rua Engenheiro Paulo Frontin e a Avenida dos Cafezais, no Jardim Los Angeles. A queda ocorreu após a moto escorregar em um monte de areia acumulada na via. O motorista do coletivo não viu a queda e passou por cima da jovem, que morreu no local.
O caso gerou revolta entre moradores da região, que cobraram melhorias na sinalização e na manutenção das ruas. Segundo relatos, a presença de areia, pedras e detritos é frequente e já provocou outros acidentes.
As quatro mortes em apenas três dias expõem um cenário alarmante e contrastam com os objetivos do Maio Amarelo, campanha que busca justamente promover a segurança no trânsito.
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