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Capital

Menina é internada com sinais de abuso e “corpo estranho” no estômago

Menina de 4 anos ainda tinha clavícula quebrada e passou por cirurgia de urgência na Santa Casa

Por Dayene Paz | 13/12/2024 06:23


Santa Casa de Campo Grande, onde a menina está internada. (Foto: Arquivo | Campo Grande News)
Santa Casa de Campo Grande, onde a menina está internada. (Foto: Arquivo | Campo Grande News)

Uma criança de quatro anos de idade foi socorrida em estado grave e com sinais de abuso sexual, na noite dessa quinta-feira (12). Havia um objeto no estômago da menina e a suspeita é de que foi ele introduzido pela região anal. A vítima está internada na Santa Casa de Campo Grande.

Foi a médica da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Coronel Antonino que acionou a Polícia Militar depois que a mãe da criança se ausentou da unidade de saúde. A profissional informava sobre a suspeita de estupro e maus-tratos, e que a menina havia sido encaminhada à Santa Casa com fortes dores abdominais.

A mãe, que acompanhava a menina, informou que a filha estava doente há três dias, com dores, febre e convulsões. Também relatou que a criança estava com a clavícula quebrada.

A PM foi até a Santa Casa e questionou a mãe da criança sobre o motivo de se ausentar da UPA. Ela explicou que saiu para conversar com uma advogada e que havia comunicado à assistente social presente na unidade de saúde.

Enquanto aguardavam o resultado dos exames, a polícia foi informada de que a criança precisaria passar por uma cirurgia emergencial devido a uma apendicite. O plantonista da pediatria da Santa Casa confirmou que a situação da criança era crítica e que ela precisaria ficar internada por cerca de 10 dias após o procedimento.

Antes da cirurgia de urgência, a criança passou por tomografia. "Foi identificado um objeto no estômago da criança, cuja natureza não pôde ser determinada devido à urgência da cirurgia", diz trecho do boletim de ocorrência. Outra médica da unidade disse que o objeto encontrado poderia ter sido "inserido pela região anal da criança, levantando a possibilidade de abuso".

Foi solicitada a formalização dos fatos para que um perito do Imol fosse acionado e realizasse um laudo para identificar o objeto e esclarecer a origem. O caso já é de conhecimento da polícia e está sob investigação.

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