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Capital

Mercadorias agrícolas eram fachada para tráfico e lavagem de dinheiro, aponta PF

Quatro mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Campo Grande

Por Dayene Paz e Bruna Marques | 14/08/2025 06:23
Mercadorias agrícolas eram fachada para tráfico e lavagem de dinheiro, aponta PF
Viatura da PF na região do Jardim Tijuca nesta manhã (Foto: Marcos Maluf)

A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram, na manhã desta quinta-feira (14), a Operação Contra-Ataque III em Campo Grande, com o objetivo de combater crimes de tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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Polícia Federal e Receita Federal realizam operação em Campo Grande contra tráfico de drogas, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A ação, denominada Operação Contra-Ataque III, cumpre mandados em condomínio de luxo e outros locais da cidade. A investigação teve origem em Minas Gerais, após apreensões da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado. O grupo criminoso utilizava mercadorias agrícolas para esconder drogas e empresas de fachada, como lojas de veículos e oficinas mecânicas, para lavar o dinheiro obtido com o tráfico. Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e treze de busca e apreensão, além do bloqueio de contas e sequestro de imóveis ligados aos investigados.

O Campo Grande News apurou que há viaturas da PF junto à Receita Federal no condomínio de luxo Damha II, no leste da cidade, e também no Jardim Tijuca, região sul.

A investigação teve início a partir de materiais apreendidos pela Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) de Minas Gerais, durante apuração sobre um grupo criminoso que atuava no comércio de armas e entorpecentes na região do Triângulo Mineiro. Após a identificação de que parte dos fornecedores estava sediada na capital sul-mato-grossense, a 1ª Vara Criminal de Uberaba (MG) autorizou o compartilhamento das provas com a Superintendência da PF no Estado, que prosseguiu com as investigações.

Segundo a apuração, o esquema utilizava mercadorias agrícolas para ocultar drogas e empresas ligadas aos investigados para receber os valores das negociações. As companhias, que não possuíam lastro fiscal compatível com as movimentações financeiras, operavam formalmente em setores como venda de veículos e oficinas mecânicas para mascarar a origem ilícita dos recursos.

Durante a ação desta quinta-feira, estão sendo cumpridos em Campo Grande quatro mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em residências e empresas, incluindo um haras. Também houve bloqueio de contas bancárias e sequestro de imóveis pertencentes a pessoas físicas e jurídicas relacionadas ao grupo criminoso.

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