De camionete a jet ski, veículos são apreendidos no Damha e em oficina
Alvos suspeitos de integrar quadrilha que traficava drogas e armas usando máquinas agrícolas
Imóveis comerciais e residenciais no bairro Jardim Tijuca e uma casa no condomínio Damha II são alvos da operação Contra-Ataque III, na manhã desta quinta-feira (14). Na ação, são cumpridos quatro mandados de prisão e de busca, e três veículos já foram apreendidos.
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A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram a operação Contra-Ataque III, realizando buscas em imóveis no bairro Jardim Tijuca e no condomínio Damha II. A ação visa desarticular uma quadrilha especializada no comércio de armas e drogas na região do Triângulo Mineiro, que utilizava máquinas agrícolas em suas operações. Foram expedidos quatro mandados de prisão e realizadas apreensões em diversos endereços, incluindo um salão de beleza e uma oficina na Rua Bororós. Dois veículos foram apreendidos durante as buscas em uma residência no condomínio de luxo Damha II, localizado na região do Bairro Maria Aparecida Pedrossian.
Entre os alvos estão um salão de beleza e uma oficina, localizadas na Rua Bororós, onde estão ao menos cinco viaturas da Polícia Federal e da Receita Federal. Até o momento, as equipes apreenderam uma caminhonete, um motohome, uma SW4 e um jet ski.
A ação mira uma quadrilha que atuava no comércio de armas e drogas na região do Triângulo Mineiro usando máquinas agrícolas. Parte dos fornecedores está na Capital sul-mato-grossense, onde são cumpridas ordens de busca e apreensão e de prisão.
No Jardim Tijuca, as equipes vistoriam ao menos quatro imóveis que pertencem a um casal. Em um deles funciona um salão de beleza, em outro, uma oficina, e os outros dois seriam residenciais. Familiares do casal estão no local e acordaram com as equipes policiais batendo no portão, no entanto, não quiseram dar mais detalhes.
Já no Damha II, na região do Bairro Maria Aparecida Pedrossian, o alvo teve dois carros apreendidos. No condomínio de casas de luxo há duas viaturas – uma da Polícia Federal e outra da Receita Federal – mas ninguém quis dar detalhes das buscas ou se alguém será preso.
Operação - Segundo a apuração, o esquema utilizava mercadorias agrícolas para ocultar drogas e empresas ligadas aos investigados para receber os valores das negociações. As companhias, que não possuíam lastro fiscal compatível com as movimentações financeiras, operavam formalmente em setores como venda de veículos e oficinas mecânicas para mascarar a origem ilícita dos recursos.
Durante a ação desta quinta-feira, estão sendo cumpridos em Campo Grande quatro mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em residências e empresas, incluindo um haras. Também houve bloqueio de contas bancárias e sequestro de imóveis pertencentes a pessoas físicas e jurídicas relacionadas ao grupo criminoso.
A investigação teve início a partir de materiais apreendidos pela Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) de Minas Gerais, durante apuração sobre um grupo criminoso que atuava no comércio de armas e entorpecentes na região do Triângulo Mineiro. Após a identificação de que parte dos fornecedores estava sediada na capital sul-mato-grossense, a 1ª Vara Criminal de Uberaba (MG) autorizou o compartilhamento das provas com a Superintendência da PF no Estado, que prosseguiu com as investigações.
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