Mesmo com reforço da GCM, sindicato mantém paralisação na rodoviária
Empresas de transporte também repudiam “atos de vandalismo e falta de segurança” no local

O Sindicato dos Trabalhadores de Transporte Rodoviário de Campo Grande confirmou a paralisação no Terminal Rodoviário da Capital para a manhã desta quinta-feira (14). Após o anúncio, a prefeitura informou que acompanha de perto a questão da segurança no local e que já foi acertada a instalação de uma nova base fixa da GCM (Guarda Civil Metropolitana) na entrada do terminal.
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Na manhã desta quarta-feira (13), equipe de reportagem esteve no local e confirmou a presença da GCM na rodoviária. No entanto, segundo o presidente do sindicato, William Alves da Silva, 43 anos, a paralisação será mantida. “Por causa do movimento apareceram [os guardas], mas ficam um pouco e logo saem”, afirmou.
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Em nota, a prefeitura informou que mantém tratativas avançadas com o sindicato e que, por meio da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social, tem se reunido com representantes das empresas que operam no terminal e com a administração do local para “definir melhorias na segurança da região”.
A administração municipal disse ainda que a instalação da nova base da GCM será feita pela própria gestão do terminal e que, enquanto isso não ocorre, “a GCM mantém presença constante, com rondas diárias nos três turnos e viaturas permanecendo por períodos maiores no local”.
O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Mato Grosso do Sul divulgou nota de repúdio aos “constantes atos de vandalismo e grave falta de segurança” no terminal, citando o caso mais recente, em que um homem agrediu fisicamente funcionários de empresas que operam guichês.
“Tal situação demonstra a vulnerabilidade tanto dos trabalhadores quanto dos usuários do transporte intermunicipal, que deveriam encontrar no terminal um ambiente seguro e organizado”, apontou a entidade.
O sindicato das empresas também destacou a falta de fiscalização, que favorece a ação de transportadores clandestinos. Segundo a nota, eles entram de forma irregular no terminal, abordam passageiros das linhas regulares e os convencem a usar serviços não autorizados.
Em posicionamento, a concessionária Socicam, que administra o terminal, afirmou que o local conta com um posto da Guarda Municipal e com um Centro de Controle Operacional, equipado com câmeras de monitoramento operadas por profissionais que acompanham a movimentação interna e externa. A empresa disse ainda que mantém diálogo constante com os órgãos competentes do município para garantir a segurança e o conforto de passageiros e usuários.
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