Internado em hospital: homem descobre “morte em vida” em 2º caso do tipo no mês
No início de outubro, também em Campo Grande, uma mulher de 60 passou pelo mesmo problema
No Dia das Bruxas, quando o mundo fala de mortos-vivos, Campo Grande viveu sua própria versão do roteiro. Um homem espancado foi socorrido com vida pelo Samu na manhã desta sexta-feira (31), mas ao ser identificado no sistema da Secretaria de Justiça e Segurança Pública, apareceu como quem já estava morto.
RESUMO
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Em Campo Grande, um homem de 41 anos em situação de rua foi encontrado ferido após ser espancado no Jardim Jóquei Club. Ao ser socorrido pelo Samu e levado à Santa Casa, descobriu-se que estava registrado como morto no sistema da Secretaria de Justiça e Segurança Pública. O erro foi identificado durante checagem de rotina no Cadeg, sistema usado pelas forças de segurança, onde o nome da vítima aparecia marcado com uma cruz, símbolo que indica óbito. O caso foi registrado na Depac Cepol e encaminhado para correção cadastral e investigação da falha no sistema.
O caso foi registrado na Depac Cepol. A vítima, um homem de 41 anos em situação de rua, foi encontrada ferida em um terreno baldio no Jardim Jóquei Club. Segundo o boletim, ela contou ter sido atacada a pauladas por mais de uma pessoa, mas não soube explicar o motivo. Mesmo machucada, estava consciente e foi levada à Santa Casa, sem risco de morte.
A surpresa veio durante a checagem de rotina no CADEG (Cadastro de Dados de Identificação), sistema usado pelas forças de segurança para cruzar informações de identificação e registros civis. No banco de dados, o nome do homem aparecia acompanhado de uma cruz, símbolo usado para indicar oficialmente que a pessoa está morta.
“O dado está aparentemente equivocado”, registrou a equipe policial no boletim. O erro chamou a atenção e o caso foi encaminhado para correção cadastral e apuração da falha.
A equipe de reportagem do Campo Grande News pediu retorno à Polícia Civil e à Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) sobre o caso e aguarda resposta.
É o segundo caso neste mês na Capital. Maria Ines Benitez Vaz, de 60 anos, passou por uma situação igual no início de outubro. Ao procurar a delegacia para registrar um boletim de ocorrência, ela foi informada de que, segundo o sistema da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, ela está morta.
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