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Capital

Olarte confirma estudo para Sírio Libanês virar "Hospital da Criança"

Bruno Chaves | 25/05/2014 12:15
Prefeito confirmou negociação com Sírio Libanês e governador disse que é preciso mais médicos e não novos espaços (Foto: Cleber Gellio)
Prefeito confirmou negociação com Sírio Libanês e governador disse que é preciso mais médicos e não novos espaços (Foto: Cleber Gellio)

Em evento cultural e esportivo da comunidade japonesa de Campo Grande, realizado neste domingo (25), o prefeito Gilmar Olarte (PP) confirmou que estuda a possibilidade de arrendar o Hospital Sírio Libanês, na Avenida Afonso Pena, para centralizar o atendimento médico pediátrico de emergência da Capital, conforme adiantou o Campo Grande News no sábado (24).

“Não existe nada definido. É um estudo. Para você levantar um movimento como esse, tem que ter a definição de como vai manter e de onde sairão os recursos”, revelou Olarte. Esta seria a grande novidade que o chefe do Executivo Municipal colocaria em prática para solucionar o déficit de pediatras na rede pública de Campo Grande.

Ontem, o secretário municipal de Saúde, Jamal Salem, havia conformado a negociação, mas destacou que o município busca o aval do Ministério da Saúde. O objetivo é elevar o teto do SUS para a Capital, para custear o aluguel pelo prédio e pelo atendimento.

Caso concretizado, o projeto do “Hospital da Criança Público” vai centralizar o atendimento infantil e será de fácil acesso, já que as principais linhas de ônibus passam a uma distância de 50 a 200 metros do Sírio Libanês.

Os cerca de 140 pediatras, que se revezam em plantões nos seis centros regionais de saúde e nas três UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), só vão atender na central, o que evitará desfalque na escala de plantão.

Opinião divergente – O governador André Puccinelli (PMDB), que também estava no evento da comunidade japonesa, o 29º Undokai, mostrou ter opinião divergente com relação aos investimentos que a Prefeitura de Campo Grande pretende realizar na área de pediatria.

Para Puccinelli, “o problema não é de espaço, mas de quantitativo”. “A especialidade pediátrica é que a menos tem proporcionalidade para população”, ou seja, o governado explicou que a cidade não precisa abrir novos espaços, mas ter mais profissionais na área.

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