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Capital

Paciente expõe infiltrações, mofo e goteiras no teto de UPA

Unidade de saúde foi inagurada em 2016 e foram investidos R$ 3.532.932,57 na construção

Jhefferson Gamarra | 03/02/2023 17:11

Inaugurada há 7 anos, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Mônica, localizada na região oeste de Campo Grande, é mais uma das unidades de saúde que sofre com o descaso, que vão além da falta de médicos. A estrutura física do local está repleta de mofo, goteiras e infiltração.

A vendedora Cristina Lemos, 46 anos, conta que ficou revoltada com a situação do local quando foi acompanhar o pai durante um atendimento médico. Vídeo gravado pela leitora confirma os problemas enfrentados na unidade: as paredes estão mofadas e o teto com muitas infiltrações e goteiras.

“É só pingar lá fora que chove aqui dentro. O local está todo cheio de mofo, mesmo sem chuva o local não tem condições de atendimento. Em dias de chuva molha bastante principalmente na enfermaria, às vezes tiram o leito de um lugar pra colocar em outro lado”, lamenta a leitora que rotineiramente acompanha o pai na unidade.

Em relação aos problemas apontados, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) afirmou que está ciente e que há previsão de reforma completa na UPA. Até o início dos trabalhos a unidade continuará atendendo normalmente.

“Está no planejamento para os próximos dois anos. Essa questão da infiltração é um problema crônico. Já foram feitas algumas intervenções paliativas. Nesta semana, inclusive, nossas equipes estiveram na unidade para avaliar essa questão do telhado”, informou a Sesau.

Localizada na região urbana do Imbirussu, a UPA Santa Mônica atende área de abrangência extensa, com aproximadamente 69.537 pessoas em sete bairros (Popular, Santo Antônio, Planalto, Taveirópolis, Nova Campo Grande, Caiobá e Núcleo Industrial). É referência também para cidades como Terenos, Guia Lopes e Bodoquena, agregando 36.156 mil habitantes num total geral de 105.693 mil habitantes para utilização desse serviço de pronto atendimento à saúde da população da região.

Em 2016, quando foi inaugurada, foram investidos R$ 3.532.932,57 na unidade, que conta com 17 leitos, sendo três leitos na sala de emergência, equipados com ventiladores (respiradores) mecânicos, monitores multiparamétricos, bombas de infusão, desfibrilador, eletrocardiógrafo e serviço de raio x, dois quartos privativos (isolamento) e 12 leitos divididos em masculino, feminino e infantil.

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