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Capital

Pacientes sedadas são estupradas em centro de saúde

Funcionária viu momento que autor cometeu abuso e encontrou uma das vítimas com a roupa abaixada

Ana Oshiro e Bruna Marques | 01/09/2021 08:16
Homem foi preso em flagrante e encaminhado para a Deam. (Foto: Henrique Kawaminami)
Homem foi preso em flagrante e encaminhado para a Deam. (Foto: Henrique Kawaminami)

Duas mulheres, de 29 e 60 anos, foram abusadas na madrugada desta quarta-feira (1), enquanto estavam internadas e sedadas no CRS (Centro Regional de Saúde) do Coophavila II, em Campo Grande. As vítimas tinham sofrido surto psicótico, estavam medicadas e internadas no mesmo quarto, em observação.

Homem, de 52 anos, é o autor dos abusos, pai da vítima de 29 anos, ele estava como acompanhante dentro do quarto e foi preso em flagrante pela GCM (Guarda Civil Metropolitana). O homem vai responder por estupro de vulnerável, já que as duas vítimas estavam sob efeito de remédios sedativos.

O caso aconteceu por volta das 2h da madrugada, quando uma funcionária do CRS passou pelo quarto e viu o homem, com o pênis para fora da roupa, abusando da própria filha. Momentos antes, ela já havia visto o homem andando nu dentro do quarto. A funcionária saiu para procurar uma responsável e contar sobre o que tinha visto.

Pouco tempo depois ela e o responsável pelo CRS voltaram ao quarto para verificar o que estava acontecendo e encontraram a idosa com as roupas, short e calcinha, abaixadas até a altura do joelho. Agitada, a vítima não conseguia se expressar por causa da sonolência causada pelos remédios.

O homem foi retirado do quarto e colocado em outro cômodo da unidade de saúde. As funcionárias acionaram a GCM, ele foi preso em flagrante, mas negou os abusos o tempo todo. De acordo com a delegada Joilce Ramos, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher ), possivelmente, a vítima de 29 anos já tenha sido abusada antes pelo pai.

As duas mulheres continuam internadas no CRS em observação, a idosa foi examinada e os médicos não encontraram nenhuma lesão ou indícios de penetração, indicando que o homem abusou da vítima sem deixar vestígios. O caso segue em investigação.

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