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Capital

Para acelerar revitalização, duas equipes vão trabalhar na 14 de Julho

A intervenção será feita na altura da Avenida Fernando Corrêa, e também na Maracaju.

Geisy Garnes e Kleber Clajus | 18/06/2018 09:33
Equipe trabalhando no cruzamento da Fernando Corrêa da Costa com a 14 de Julho (Foto: Saul Schramm)
Equipe trabalhando no cruzamento da Fernando Corrêa da Costa com a 14 de Julho (Foto: Saul Schramm)

A Prefeitura de Campo Grande anunciou na manhã desta segunda-feira (18), a criação de uma nova frente de obras do projeto “Reviva Campo Grande”. A partir do dia 26 de junho, duas equipes devem se dividir nas internações da Rua 14 de Julho, uma medida para acelerar a obra e tentar reduzir os prejuízos dos empresários da principal via comercial do centro da Capital.

Durante reunião do conselho de acompanhamento das obras, a coordenadora-especial do Reviva Centro, Catiana Sabadin, explicou que a abertura de uma segunda frente, será feita para agilizar o processo de intervenção na 14 de Julho. Assim serão duas equipes trabalhando, uma na altura da Avenida Fernando Corrêa, e a segunda na Maracaju.

A estratégia vem para resolver os problemas de drenagem da via, para tornar a intervenção no centro menos impactante aos comerciantes e também para acelerar a conclusão das obras. O momento escolhido, segundo Sabadin, é justamente pelo período estiagem.

O diretor-técnico da Engepar Engenharia, Marco Moreira, esclareceu que a segunda frente de obras deve ser formada a partir do dia 26 de junho. A ideia é antecipar na programação tudo o que for possível ainda para este ano, terminando pelo menos sete das 10 quadras previstas no projeto para 2018.

Com isso, segundo Moreira, o prazo de 60 dias para a conclusão de cada quadra cai para 40. “Isso não quer dizer que não vamos fazer intervenções em outros pontos, mas serão situações pontuais”, detalhou.

Pesquisa - A economista Daniela Teixeira Dias, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio, deve apresentar ainda estudo realizado com 65 dos 195 comerciantes da 14 de Julho. Este ocorreu entre março e abril deste ano, com margem de erro de 5%.

Dados revelaram que 40% dos empresários pretendem reformar a fachada de suas lojas ao longo das obras de requalificação. Dentre as estruturas, 87,50% ocupam imóveis alugados.

Sobre os benefícios a serem incorporados pelo Reviva Campo Grande, o principal deles fiz respeito a atração de consumidores (31,82%) e, embora 57,58% dos empresários conheçam parte da obra, existem dúvidas quanto ao efetivo cumprimento do cronograma (32,61%) e a disponibilidade de vagas de estacionamento (21,74%) na área central após sua conclusão. 

Reunião do Conselho de Acompanhamento das Obras aconteceu nesta manhã (Foto: Kleber Clajus)
Reunião do Conselho de Acompanhamento das Obras aconteceu nesta manhã (Foto: Kleber Clajus)
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