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Capital

Pesado é saber que foi alguém conhecido, diz filho após morte da mãe

Vítima foi encontrada morta na manhã de ontem na casa onde vivia, na Rua Timbauva, na Vila Moreninha II

Viviane Oliveira e Bruna Pasche | 26/12/2018 09:04
Familiares e amigos na pax onde o corpo de Alzai é velado desde ontem (Foto: Henrique Kawaminami)
Familiares e amigos na pax onde o corpo de Alzai é velado desde ontem (Foto: Henrique Kawaminami)

Durante o velório da mãe, Jurcilei Lopes Pereira comentou que é "pesado saber que o suspeito pelo crime é conhecido da família". Apesar da constatação, ele afirma não saber quem é o principal suspeito do assassinato da mulher de 59 anos, encontrada morta com sinais de esganadura na manhã de terça-feira (25) na casa onde vivia.

Ontem, em entrevista ao Campo Grande News, o delegado Rafael Kenji Koshimizu contou que um objeto encontrado na casa ajudou a polícia a chegar ao nome do suspeito. A identificação dele não foi divulgada para não atrapalhar as investigações.

"A polícia não divulgou o nome nem para a família. Não tenho suspeita. Creio que logo ele será preso. O que é errado sempre aparece”, disse  Jurcilei. A vítima é velada desde ontem à noite na capela da pax Memorial Park, na Rua Francisco dos Anjos, no Bairro Universitário. O sepultamento deve ocorrer por volta das 10h de hoje.

Alzai Bernardo Lopes foi encontrada morta com sinais de esganadura, na manhã desta terça-feira (25), na casa onde vivia na Rua Timbauva, na Vila Moreninha II. O filho dela, Jurcilei, relatou que passou o Natal na residência de um familiar e por volta das 23h30 a deixou em casa e foi embora. Hoje de manhã, por volta das 6h30, o irmão dele que estava trabalhando de vigia noturno chegou e encontrou Alzai caída no chão do quarto.

Ainda conforme Jurcilei, não havia sinais de arrombamento e aparentemente nada foi levado. No entanto, ele encontrou um pé chinelo em um dos cômodos do imóvel que não pertencia à mãe e sangue no portão da casa ao lado, indícios que leva a crer que suspeito pulou o muro para fugir. O caso será investigado pela Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). O suspeito ainda não foi preso. 

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