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Capital

Policial Militar é morto a tiros em borracharia na avenida Interlagos

Ana Paula Carvalho e Viviane Oliveira | 03/10/2011 18:42
Corpo caiu atrás de pneus; perícia analisa local. (Foto: João Garrigó)
Corpo caiu atrás de pneus; perícia analisa local. (Foto: João Garrigó)

Humberto Aparecido Rolon, de 40 anos, foi morto por volta das 17h10 desta segunda-feira, em uma borracharia no cruzamento da rua Spipe Calarge com a avenida Interlagos, em Campo Grande.

O PM aposentado da reserva chegou em um carro Fiat Siena branco para trocar o pneu e quando estava dentro da loja SF Pneus, dois homens em uma motocicleta azul chegaram, o garupa desceu e disparou cinco tiros contra as costas do policial. O corpo ficou caído atrás de uma pilha de pneus.

Segundo o Corpo de Bombeiros, os tiros foram a queima roupa.

Os dois homens fugiram logo após o crime. Policias fizeram buscas pela região para tentar encontrar o autor, mas ninguém foi preso.

Filmados - Segundo a Polícia, antes do crime os dois autores chegaram a uma farmácia próxima a borracharia em uma moto. Ainda de acordo com informações, as câmeras do estabelecimento teriam filmado a movimentação da dupla.

Um funcionário da farmácia esteve na borracharia, conversou com policiais e saiu escoltado.

Execução - O Ministério publico Estadual, denunciou, em 2003, o policial como um dos autores da execução Altair Cavalheiro Flores Neto, no dia 21 de dezembro de 2003.

De acordo com a denúncia, Humberto Aparecido Rolon, Celso Rodrigues Romeiro, Carlos Icassatti e Miguel Icassati foram contratados pelo ex-comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar de Ponta Porã, Gibson de Jesus Maroni Cabral para cometer o crime.

A execução teria sido encomendada, segundo o MPE, porque Altair teria se desentendido, em Jardim, com o filho do ex-comandante, Bruno de Matos Maroni. Ele foi assassinado com mais de 20 tiros de revólver calibre 38 e pistola 9mm.

Indenização - Em 2010, Rolon entrou com uma ação de indenização por danos morais contra o Estado. Ele pedia R$ 200 mil.

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