Criança que nasceu com cardiopatia grave morre durante cirurgia
Bebê foi diagnosticada ainda na gestação com cardiopatia congênita grave e com tumor na cabeça
A bebê Lorena Zanatto, de apenas 29 dias, faleceu na tarde de ontem (8), por volta das 16h30, durante cirurgia cardíaca de alta complexidade, realizada na Santa Casa de Campo Grande. Diagnosticada ainda na gestação com atresia tricúspide grau 2, cardiopatia congênita grave, e com teratoma (tumor) na cabeça, a criança aguardava o procedimento desde o nascimento, ocorrido em 9 de junho.
RESUMO
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A bebê Lorena Zanatto, de 29 dias, faleceu durante cirurgia cardíaca de alta complexidade na Santa Casa de Campo Grande. A criança, diagnosticada com atresia tricúspide grau 2 e teratoma na cabeça ainda durante a gestação, aguardava o procedimento desde seu nascimento em 9 de junho. Sua mãe, Geisiane Zanatto, de 35 anos, havia iniciado uma mobilização para garantir o atendimento da filha, denunciando a falta de acompanhamento adequado e adiamentos da cirurgia, mesmo tendo plano de saúde. O sepultamento será realizado no cemitério Jardim da Paz.
A mãe, Geisiane Zanatto, de 35 anos, contadora, travou uma intensa mobilização para garantir o atendimento à filha. Apesar de possuir plano de saúde, ela denunciava a ausência de acompanhamento contínuo por um cirurgião cardíaco pediátrico e os sucessivos adiamentos para a realização da cirurgia, inicialmente prevista para os primeiros dias de vida.
Em suas redes sociais, Geisiane chegou a relatar na manhã de ontem que a filha havia sido levada ao centro cirúrgico. Horas depois, veio a notícia da morte. “Infelizmente, a Lorena não resistiu à cirurgia”, escreveu. O sepultamento será realizado nesta terça-feira (9), às 15h, no cemitério Jardim da Paz, na saída para Sidrolândia.
Em nota, a Santa Casa havia informado que Lorena foi acompanhada desde o nascimento por uma equipe multidisciplinar formada por cardiologistas pediátricos, neonatologistas, cirurgiões pediátricos e neurocirurgiões, e que todos os protocolos clínicos foram seguidos.
O hospital explicou que a cirurgia foi adiada temporariamente por conta da infecção neonatal e da necessidade de exames. Um neurocirurgião avaliou que a ressonância poderia representar riscos à paciente, o que também contribuiu para a suspensão temporária do procedimento. Com a infecção controlada, segundo a nota, o cirurgião responsável já havia sido acionado para definir a data da cirurgia, considerada de alto risco.
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