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Capital

Rede de proteção à infância cobra criação mais dois Conselhos Tutelares

Hoje, a Capital conta com oito unidades, mas, pelo número de habitantes, o ideal seria ter dez

Por Dayene Paz e Izabela Cavalcanti | 06/10/2025 11:05
Rede de proteção à infância cobra criação mais dois Conselhos Tutelares
Audiência que acontece na Câmara Municipal de Campo Grande. (Foto: Izabela Cavalcanti)

Durante audiência pública na Câmara Municipal nesta segunda-feira (6), ficou evidente que Campo Grande precisa ampliar a estrutura de atendimento à infância e adolescência. Hoje, a capital conta com oito Conselhos Tutelares, mas, pelo número de habitantes, o ideal seria ter dez.

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Campo Grande necessita ampliar sua estrutura de atendimento à infância e adolescência, conforme revelado em audiência pública na Câmara Municipal. A capital sul-mato-grossense possui oito Conselhos Tutelares, quando o ideal seriam dez, considerando a proporção de um conselho para cada 100 mil habitantes. Nos últimos quatro anos, os Conselhos Tutelares da capital registraram aproximadamente 60 mil atendimentos, variando entre casos de evasão escolar e violações de direitos. Cada unidade realiza entre 300 e 500 atendimentos mensais, sendo a região do Anhanduizinho a mais demandada.

O alerta foi feito pelo presidente da Associação dos Conselhos Tutelares de Mato Grosso do Sul, Adriano Vargas, que destacou a sobrecarga enfrentada pelos profissionais. “Campo Grande precisa ter um conselho para cada 100 mil habitantes. Precisamos buscar essa evolução. O ideal seria 10 conselhos na cidade”, afirmou.

De acordo com levantamento da entidade, em quatro anos, os Conselhos Tutelares da Capital realizaram cerca de 60 mil atendimentos. Eles vão desde casos de evasão escolar até situações de violência e violação de direitos. Atualmente, cada unidade chega a registrar entre 300 e 500 atendimentos por mês, e a região do Anhanduizinho é a que mais concentra demandas.

Vargas lembrou ainda que a responsabilidade pela proteção de crianças e adolescentes vai além da atuação dos conselheiros. “Quando falamos em direitos da criança e do adolescente, não se limitam ao Conselho Tutelar. Existe um sistema de garantia de direitos que envolve saúde, educação, assistência social, Judiciário e Ministério Público. A cada violação, é sinal de que algo falhou em algum ponto desse sistema.”

A audiência pública reuniu representantes de seis Conselhos Tutelares - das regiões Norte, Imbirussu, Centro, Bandeira, Prosa e Sul - além de autoridades municipais e integrantes da rede de proteção. O objetivo do encontro é discutir formas de fortalecer o atendimento e garantir que nenhuma criança fique desamparada diante de violações de direitos em Campo Grande.

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