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Capital

Sem material nos postos, seringas são descartadas em frasco de detergente

Sindicato da Enfermagem alerta sobre risco de contaminação dos trabalhadores

Por Aline dos Santos | 24/12/2024 10:28
Embalagem de detergente é usada para descarte de agulhas e seringas em posto de saúde. (Foto: Direto das Ruas)
Embalagem de detergente é usada para descarte de agulhas e seringas em posto de saúde. (Foto: Direto das Ruas)

A falta de insumos na rede pública de Saúde de Campo Grande vem exigindo criatividade dos servidores. Sem o material correto para descarte dos perfurocortantes, as seringas estão sendo guardadas à base do improviso.

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A falta de insumos na rede pública de Saúde de Campo Grande tem levado os servidores a improvisar no descarte de seringas e perfurocortantes. Em várias unidades, como o CRS Aero Rancho e a UPA Leblon, os materiais estão sendo armazenados de forma inadequada, aumentando o risco de contaminação para os trabalhadores. O presidente do Sinte/PMCG, Ângelo Macedo, expressa preocupação com a segurança dos profissionais, que enfrentam condições precárias devido à falta de materiais adequados. A Secretaria Municipal de Saúde foi contatada para fornecer mais informações, mas ainda não respondeu.

No CRS Aero Rancho (Centro Regional de Saúde), as seringas foram descartadas num frasco de detergente de sete litros. Na UPA Leblon (Unidade de Pronto Atendimento Comunitário), os perfurocortantes estão acondicionados numa embalagem plástica, inclusive com agulha que já furou o plástico.

Um galão é o “descartex” na UPA Moreninhas. Na UPA Santa Mônica, uma caixa de papelão é usada pelos servidores.

Presidente do Sinte/PMCG (Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem do Município de Campo Grande), Ângelo Macedo, destaca o risco de contaminação dos trabalhadores, diante da forma improvisada de descarte das agulhas e seringas

Improviso tem caixa de papelão e embalagem que já foi perfurada por agulha. (Foto: Direto das Ruas)
Improviso tem caixa de papelão e embalagem que já foi perfurada por agulha. (Foto: Direto das Ruas)

“Veja a situação que os profissionais são obrigados a enfrentarem e o risco à integridade física. Estamos entregues ao descaso”, diz Macedo. O coletor de material perfurocortante adequado custa R$ 3,99, conforme divulgado na internet.

A reportagem solicitou informações à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e aguarda retorno.

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