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Capital

Sem ônibus, 40 funcionários faltaram em 1 só empresa, aponta associação

“Não vejo ninguém ganhando com essa situação”, diz vice-presidente da ACICG

Por Aline dos Santos | 16/12/2025 12:23
Sem ônibus, 40 funcionários faltaram em 1 só empresa, aponta associação
Greve no transporte coletivo chega ao segundo dia em Campo Grande. (Foto: Marcos Maluf)

A greve do transporte coletivo deixou transportadora com 40 faltas e levou comerciante no ramo de comida a gastar R$ 500 com transporte de funcionários em Campo Grande. Os efeitos da greve dos motoristas de ônibus foram levados à ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) por lojistas e empresários.

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A greve dos motoristas de ônibus em Campo Grande tem causado impactos significativos no comércio local. Uma transportadora registrou 40 faltas de funcionários, enquanto um estabelecimento do ramo alimentício gastou R$ 500 com transporte alternativo para 32 colaboradores. Segundo a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, a paralisação ocorre em momento de recuperação do setor. Os motoristas reivindicam o pagamento integral dos salários de dezembro e outros direitos atrasados, apesar do Consórcio Guaicurus ter efetuado 50% dos pagamentos pendentes e da prefeitura afirmar que os repasses foram realizados em dia.

Vice-presidente da entidade, Omar Aukar afirma que a greve veio em uma época em que o comércio registrava reação. “A sinalização do setor é que está atingindo as vendas. Infelizmente, porque a gente vinha num bom momento”, afirma.

Ele conta que proprietário de transportadora relatou a falta de 40 funcionário e que havia caminhões no pátio sem descarregar. “Está com um grande problema”. Já o lojista, segundo Omar, gastou R$ 500 com corridas de aplicativos para 32 pessoas.

Omar destaca que há decisão judicial para que 70% dos motoristas voltem ao trabalho. “A pessoa que tem família, filho pequeno, precisa do salário para sustentar as demandas dele. Mas descumprir a lei não é o caminho. Não vejo ninguém ganhando com essa situação”.

Os motoristas cobram pagamento integral dos salários que deveriam ter sido depositados no dia 5 de dezembro, além de outros direitos em atraso.

Na tentativa de conter a paralisação, o Consórcio Guaicurus informou, no fim da tarde de sexta-feira (12), que efetuou o pagamento de 50% dos salários atrasados. O repasse parcial, no entanto, não foi suficiente para suspender a greve

A Prefeitura de Campo Grande informa que todos os repasses foram feitos em dia e até antecipados, inclusive, R$ 3 milhões do subsídio de dezembro, para permitir o pagamento dos salários.

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