Telamento em solários amplia segurança no Presídio de Trânsito da Capital
Estrutura instalada sobre os pavilhões reduz vulnerabilidades e reforça o controle interno da unidade

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), concluiu neste mês a instalação de telamento em todos os solários dos pavilhões do PTran (Presídio de Trânsito) de Campo Grande. A ação tem como objetivo dificultar o arremesso de materiais proibidos e reforçar a segurança interna da unidade.
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A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) concluiu a instalação de telamento nos solários do Presídio de Trânsito de Campo Grande. A medida visa impedir o arremesso de materiais proibidos e reforçar a segurança interna da unidade prisional. O sistema já foi implementado em outras unidades da capital e do interior do estado. No Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, foram instalados telamentos antidrone sobre três pavilhões, além de diversas melhorias nas áreas de saúde, educação e infraestrutura, incluindo reformas nas celas e implantação de programas de trabalho e reabilitação.
De acordo com o diretor do PTran, Maycon Roslen de Melo, o telamento funciona como uma barreira preventiva contra a entrada de ilícitos, contribuindo para a disciplina e a ordem no ambiente prisional. A medida integra um conjunto de ações voltadas ao aprimoramento permanente da segurança.
A estrutura já foi implantada em outras unidades prisionais da Capital, como o Instituto Penal de Campo Grande e os presídios da Gameleira. No interior do Estado, unidades masculinas de regime fechado em municípios como Naviraí, Corumbá e Três Lagoas também contam com o mesmo sistema.
Na maior unidade prisional de Mato Grosso do Sul, o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, conhecido como Máxima de Campo Grande, ganhou um nível adicional de reforço.
As intervenções recentes na Máxima incluem ainda a construção de novas celas de trânsito e isolamento, manutenção de corredores, reforço da iluminação interna e externa e instalação de muros de contenção antimotim. O pavilhão 4, que abriga o setor de saúde, passa por revitalização completa, com reformas nas áreas de assistência social, odontologia e nos solários das alas A e B.
Também foram implantados uma sala de informática, um espaço para oração, uma sala de videoconferência, biblioteca e setores voltados à inclusão e ao trabalho.
Outras medidas incluem a adoção de uniforme diferenciado para internos que atuam na manutenção, a criação de um pavilhão voltado à reabilitação de custodiados com bom comportamento e a modernização da rede elétrica, hidráulica e de esgoto. No pavilhão 1, 78 portas de celas passaram por manutenção. Telhados, torres, corredores, áreas externas, cozinha e o pavilhão 6 seguem em reforma.
As camas de madeira foram substituídas por estruturas de concreto, consideradas mais seguras e duráveis. O entorno interno recebeu pintura, calçamento e nova iluminação. A unidade também ampliou ações sustentáveis, como o programa de reciclagem com remição de pena, e instalou novos hidrantes nos pavilhões 1 e 2.
Outra iniciativa em andamento é a implantação de uma fábrica própria de blocos e pavers de cimento, destinada a ampliar frentes de trabalho internas e fornecer materiais para as obras do complexo.
A fase atual contempla a reforma da portaria, com redesenho do fluxo de entrada, revitalização da fachada e construção de novas celas para embarque e desembarque de internos em trânsito. Estão previstos ainda ajustes no setor de odontologia, a reforma completa dos pavilhões 1 e 2 e a limpeza e iluminação da muralha externa.
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