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Capital

Testemunha de execução, mulher fugiu por ter mandado de prisão

Carlos Henrique Ocampos foi morto na tarde deste sábado, três meses após irmão ser assassinado

Aline dos Santos e Cleber Gellio | 22/10/2022 16:05
Agentes funerários levam corpo de homem executado na tarde deste sábado. (Foto: Marcos Maluf)
Agentes funerários levam corpo de homem executado na tarde deste sábado. (Foto: Marcos Maluf)

Testemunha da execução do marido, esposa fugiu do local do crime por ter mandado de prisão em aberto. Com passagens por tráfico e homicídio, Carlos Henrique Ferreira Ocampos foi morto na tarde deste sábado (dia 22), na Rua Brigadeiro Tiago, na região do Universitário e Residencial Betaville, em Campo Grande.

A vítima, a esposa e três crianças estavam num Citroen C3. A família foi ao local para comprar salgado. Vídeo de câmera de segurança mostra que a ação foi rápida: cerca de 20 segundos.

A motocicleta com dois homens para ao lado do carro. Como Carlos estava no banco do carona, um deles desce, faz os disparos e volta para a moto. As crianças e a mulher, que conduzia o veículo,  não sofreram ferimentos.

“Ela [testemunha] fugiu porque tem mandado de prisão, por isso não ficou no local”, afirma a delegada Joilce Silveira Ramos.

Carlos Henrique era irmão de Adriano Ferreira Ocampos, também executado, com onze tiros, no dia 26 de julho deste ano. As linhas de investigações são sobre a continuidade de uma vingança contra a família ou acerto de drogas.

 “Acreditamos que seja o mesmo envolvimento. Pode ser que  não sejam os mesmos autores, mas o mesmo envolvimento. Um pouco antes do homicídio do irmão dele,  eles se envolveram numa briga no Los Angeles e agrediram bastante essas outras pessoas. Existe essa suspeita ou acerto de tráfico de drogas”.

Carlos cumpriu 14 anos de condenação por homicídio em regime fechado e estava há um ano no regime condicional. O autor disparou 12 vezes, sendo o último disparo na nuca da vítima.

Delegada Joilce afirma que são duas linhas de investigação sobre o crime. (Foto: Marcos Maluf)
Delegada Joilce afirma que são duas linhas de investigação sobre o crime. (Foto: Marcos Maluf)


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