Trégua do frio anima de piquenique à roda de violão em sábado no parque
Piquenique, atividade esportiva, roda de violão, algazarra das crianças. As cenas são do fim de tarde de sábado no Parque das Nações Indígenas, nos altos da avenida Afonso Pena. Com a trégua do frio, que nesta semana chegou aos 3ºC, o campo-grandenses se animou a sair de casa e aproveitar o espaço ao ar livre.
A funcionária pública Kerollyn Eva Squincaglia, 27 anos, aproveitou para cumprir a promessa feita ao filho de 3 anos. “Prometi para o meu filho que faria um piquenique”, conta. Em companhia da sobrinha, também de 3 anos, eles de divertiram no parquinho.
A roda de violão reunia filhos, sobrinhos e amigos da professora Marilza Aparecida Escobar, 50 anos. “É um lugar bom para se reunir com a família, um lugar saudável”, diz a professora. Cartão-postal da cidade, o parque agradou visitante de primeira viagem. “Meu filho se divertiu bastante e pretendo voltar”, conta o farmacêutico Marco Pedro Antunes, 47 anos, que mora em Dourados.
A temperatura mais aprazível garantiu a presença de quem pratica atividade física. A dona de casa Juliana Cardoso aproveitou a extensão do parque, o maior de Campo Grande, para fazer exercícios. O público também se espalha pela avenida, com muitas rodas de tereré.
Monitorado por câmeras e morada das capivaras, o Parque das Nações Indígenas contabiliza 119 hectares. O espaço cultiva memórias e arte. O Museu das Culturas Dom Bosco, mais conhecido como Museu do Índio, tem animais empalhados e o passado indígena. Já o Marco (Museu de Arte Contemporânea) reúne 1.600 obras de artistas plásticos.
Reformas – O Parque das Nações terá investimento de R$ 1,2 milhão do governo do Estado. As melhorias incluem a instalação de lâmpadas de LED e reforma de guaritas, portarias, quadras poliesportivas, quadra de areia e pista de skate. Os banheiros terão obras para acessibilidade.