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Capital

Vizinhos suspeitam que rapaz foi assassinado em desavença por droga

Felipe dos Santos foi atingido por quatro tiros nas costas e um na cabeça

Por Dayene Paz e Raíssa Rojas | 27/08/2025 09:46
Vizinhos suspeitam que rapaz foi assassinado em desavença por droga
Corpo de rapaz assassinado no meio da rua do Tarumã. (Foto: Gabi Cenciarelli)

Vizinhos ainda temem falar sobre o assassinato de Felipe dos Santos Ostemberg, ocorrido na Rua Andreara, no Jardim Tarumã, em Campo Grande, na manhã desta terça-feira (26). O homicídio ocorreu próximo a uma boca de fumo frequentada, segundo os próprios moradores, por menores de idade.

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Felipe dos Santos Ostemberg foi assassinado na manhã de terça-feira (26) na Rua Andreara, Bairro Tarumã, em Campo Grande. O crime ocorreu próximo a um ponto de venda de drogas frequentado por menores, segundo moradores. A vítima foi atingida por quatro tiros nas costas e um na cabeça. Moradores, que temem represálias, relataram à reportagem que a vítima era vista com frequência no local. O principal suspeito é um adolescente de 17 anos que, supostamente, tinha desavenças com Ostemberg. A motivação do crime ainda é investigada e nenhum suspeito foi preso até o momento.

Quem falou com a reportagem na manhã desta quarta-feira (27) preferiu não ter o nome exposto, por medo. "A gente via ele andando sempre sujo, mal vestido. Não parecia que morava por aqui, mas sempre estava perto da boca de fumo", diz uma vizinha.

A vítima foi atingida por quatro disparos nas costas e um na cabeça. "Eu ouvi um tiro e corri para dentro", completa outra moradora.

Os vizinhos descrevem que o homicídio ocorreu perto de um local frequentado por usuários e que já é conhecido no bairro. "Se você perguntar para uma criança onde vende droga, eles sabem", comentou um morador.

As primeiras informações são de que o autor tem 17 anos e tinha rixa com a vítima. Mas a motivação ainda é desconhecida. Por enquanto, ninguém foi preso.

Vizinhos suspeitam que rapaz foi assassinado em desavença por droga
Símbolo "1533" em parede de casa, referência a presença do PCC na região (Foto: Marcos Maluf)

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