Quadrilha fraudava documentos para garantir benefícios sociais a paraguaios
Operação deflagrada hoje pela PF cumpriu sete mandados de busca e sequestro de bens em Ponta Porã

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (11) a Operação Falsas Raízes para desarticular associação criminosa que fraudava documentos migratórios para obtenção indevida de benefícios previdenciários e assistenciais brasileiros a cidadãos paraguaios.
RESUMO
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A Polícia Federal deflagrou a Operação Falsas Raízes em Ponta Porã, Mato Grosso do Sul, para desarticular esquema que fraudava documentos migratórios visando a obtenção indevida de benefícios sociais brasileiros para cidadãos paraguaios. O grupo criminoso atuava apresentando declarações de residência falsas e contratos de aluguel fictícios para regularizar a situação de estrangeiros, que posteriormente solicitavam benefícios como BPC e Bolsa Família. Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos, resultando na apreensão de um veículo, celulares e documentos.
Sete mandados de busca e apreensão e de sequestro de bens e valores dos investigados foram cumpridos em Ponta Porã, cidade a 313 km de Campo Grande, separada por uma rua de Pedro Juan Caballero, no Paraguai.
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Conforme a delegacia da PF em Ponta Porã, as investigações demonstraram que o grupo atuava de forma organizada para intermediar a regularização migratória de estrangeiros por meio da apresentação de declarações de residência falsas, contratos de aluguel fictícios e outros documentos ideologicamente falsos.
Após a confecção do documento do estrangeiro, o grupo dava entrada nos pedidos de benefícios sociais, especialmente o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e o programa Bolsa Família, causando prejuízos aos cofres públicos do Brasil.
A operação recebeu o nome de “Falsas Raízes”, em alusão ao fato de os investigados criarem vínculos fraudulentos com o Brasil para obter a autorização de residência e, consequentemente, receber benefícios assistenciais do governo nacional.
Durante as buscas, foram apreendidos um veículo, celulares, cartões com senhas e documentos. Ninguém foi preso, pois não houve flagrante de crime.
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