Brasileiro é preso pela Interpol com armamento de guerra na fronteira
Homem não carregava documentos, mas afirmou se chamar Chalison Ferreira da Silva

Um cidadão brasileiro foi preso com um arsenal nesta terça-feira (4), na linha internacional do Paraguai com Mato Grosso do Sul. Ele disse se chamar Chalison Ferreira da Silva, mas não carregava nenhum documento de identificação.
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Um brasileiro foi detido pela Interpol nesta terça-feira (4) na fronteira entre Paraguai e Mato Grosso do Sul, portando arsenal de guerra. A prisão ocorreu em Capitán Bado, cidade paraguaia vizinha a Coronel Sapucaia (MS), durante operação da Divisão Regional da Interpol. Na residência do suspeito, que se identificou como Chalison Ferreira da Silva, foram apreendidos um fuzil calibre 5,56, munições, uma pistola 9mm de origem tcheca, além de equipamentos táticos. As munições encontradas apresentavam inscrição da Dimabel, órgão paraguaio responsável pelo controle de armamentos, que recentemente teve militares presos por envolvimento com facções criminosas brasileiras.
A prisão ocorreu em Capitán Bado, cidade paraguaia separada por uma rua de Coronel Sapucaia (MS), em operação da Divisão Regional da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) em Pedro Juan Caballero, capital do departamento de Amambay.
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Durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa localizada no bairro San Roque, os policiais apreenderam um fuzil calibre 5,56 sem número de série aparente, quatro carregadores para fuzil do mesmo calibre, 75 munições de 5,56 x 45 e uma pistola 9 mm de origem tcheca com sete munições do mesmo calibre.
Também foram encontrados no imóvel uma mira telescópica Sniper, dois rádios comunicadores, um coldre, uma balança digital e uma porção de maconha.
O detalhe que chamou a atenção dos agentes é que os cartuchos de fuzil têm a inscrição da Dimabel (Direção Geral de Material Bélico), órgão do Ministério da Defesa do Paraguai responsável pela fiscalização e controle de armas de fogo, munições e explosivos.
Há vários casos envolvendo armas e munições com a marca da Dimabel usadas por criminosos, principalmente na linha de fronteira.
Em dezembro de 2023, militares integrantes do órgão foram presos na Operação Dakovo, que investigou o contrabando de armamento de guerra trazido do Leste Europeu para o Paraguai e depois destinado a facções criminosas brasileiras.
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