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Interior

Estado prevê R$ 47,3 milhões para transporte escolar rural em 2026

Os municípios que receberão mais recursos são Ponta Porã, R$ 8,2 milhões e Itaquiraí, R$ 1,6 milhão

Por Ketlen Gomes | 29/12/2025 13:26
Estado prevê R$ 47,3 milhões para transporte escolar rural em 2026
Governo estabelece valores de repasse para o transporte escolar de 78 municípios, exceto a Capital. (Foto: Divulgação/Semed)

Foi publicada no DOE (Diário Oficial Eletrônico) desta segunda-feira (29) resolução que estabelece os valores de repasse aos municípios que aderem ao Programa Estadual de Transporte Escolar. Conforme a tabela divulgada, o Estado prevê R$ 47,3 milhões para 78 cidades de Mato Grosso do Sul, ficando de fora apenas Campo Grande.

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O Governo de Mato Grosso do Sul publicou resolução estabelecendo repasses de R$ 47,3 milhões para o Programa Estadual de Transporte Escolar em 78 municípios. Os valores consideram o número de alunos do Censo Escolar 2024 e a quilometragem diária percorrida.Ponta Porã receberá o maior valor, R$ 8,2 milhões, para atender 2.127 alunos em 8.055 quilômetros diários. Ladário terá o menor repasse, R$ 32,9 mil, para cinco estudantes. Em 2025, várias cidades enfrentaram paralisações no transporte escolar por atrasos nos pagamentos.

Os recursos repassados aos municípios seguem parâmetros de cálculo que consideram o número de alunos apontado no Censo Escolar de 2024 e podem sofrer alterações conforme a quantidade comprovada de estudantes que efetivamente utilizem o transporte escolar. A quilometragem percorrida diariamente também entra na conta.

Ponta Porã será o município com o maior repasse, no valor de R$ 8.211.295,10. Segundo levantamento da SED (Secretaria de Estado de Educação), são 8.055 quilômetros rodados por dia para atender 2.127 alunos. Na sequência aparecem Itaquiraí, com R$ 1.687.658,90, e Sidrolândia, com R$ 1.397.928,50.

Na outra ponta, Ladário terá o menor repasse, de R$ 32.951,76, com previsão de que o transporte escolar percorra 118 quilômetros diários para atender cinco alunos. Em seguida vêm Porto Murtinho, com R$ 65.623,67, e Sonora, com R$ 111.088,20.

Em 2025, diversos municípios do Estado enfrentaram paralisações no transporte escolar. À época, o problema foi atribuído à falta de repasse por parte das prefeituras. Entre as cidades afetadas esteve Coxim, onde, no início de dezembro, 10 ônibus chegaram a ficar parados, e motoristas relataram atraso de até quatro meses nos pagamentos.

Na ocasião, o prefeito de Coxim, Edilson Magro (PP), negou a paralisação e afirmou que os veículos circulavam normalmente, mas confirmou o atraso nos repasses. “No máximo dois meses, está tudo dentro do que a gente conversou”, disse.

O transporte escolar rural de Campo Grande também enfrentou problemas este ano e a prefeitura chegou a abrir um processo emergencial para contratar empresa especializada após a paralisação de ônibus terceirizados em agosto. No entanto, a Capital não está dentro dos repasses previstos pelo Estado.

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