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Interior

Motorista de ônibus é indiciado por morte de médica e idoso em acidente na BR

Polícia conclui que condutor invadiu contramão e causou batida frontal com caminhão; pena pode chegar a 9 anos

Por Bruna Marques | 16/06/2025 15:20


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Motorista de ônibus envolvido em acidente fatal na BR-262, em Mato Grosso do Sul, foi indiciado por homicídio culposo e lesão corporal culposa. O acidente, ocorrido no domingo (15), entre Corumbá e Miranda, resultou na morte de uma médica de 27 anos e um idoso de 84 anos. Uma criança de seis anos ficou gravemente ferida. Investigações da Polícia Civil, baseadas em imagens das câmeras do ônibus e depoimento do caminhoneiro, concluíram que o motorista do ônibus invadiu a contramão, causando a colisão. A pena para o motorista, de 54 anos, pode chegar a nove anos de prisão, além da suspensão ou proibição de dirigir. O acidente também deixou outras duas pessoas com ferimentos leves.

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul indiciou o motorista do ônibus da empresa Andorinha, envolvido no acidente com caminhão, na manhã de domingo (15), na BR-262, próximo ao km 673, entre Corumbá e Miranda. A batida provocou a morte da médica Andrezza das Neves Felski, de 27 anos, e de Marcelino Florentino Filho, de 84. Uma criança de seis anos ficou gravemente ferida e foi levada de helicóptero para cirurgia na Santa Casa de Corumbá e posteriormente transferência para Campo Grande.

As investigações, conduzidas pela 1ª Delegacia de Polícia de Corumbá, apontaram que o motorista do ônibus, de 54 anos, invadiu a contramão e colidiu diretamente com o caminhão que seguia no sentido contrário. A conclusão teve como base imagens das câmeras de segurança do próprio coletivo e o depoimento do caminhoneiro.

Motorista de ônibus é indiciado por morte de médica e idoso em acidente na BR
Imagem mostra barra de ferro em ônibus da Andorinha, em Corumbá (Foto: Diário Corumbaense)

Diante das provas colhidas, o condutor foi indiciado por homicídio culposo na direção de veículo automotor e lesão corporal culposa, ambos com agravantes por terem sido cometidos no exercício da profissão. Segundo a Polícia Civil, a pena pode chegar a nove anos de detenção, além da suspensão ou proibição de dirigir.

Além das duas mortes, outras duas pessoas sofreram ferimentos leves no acidente.

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