MS firma contratos de R$ 4,5 milhões para reformar espaços em aldeias de MS
Investimento vai reformar escolas e centros na maior reserva indígena urbana do Brasil
O Governo de Mato Grosso do Sul firmou dois contratos com uma empresa que irá reformar e ampliar os centros de múltiplas atividades e escolas localizados nas aldeias Bororó e Jaguapiru, ambas localizadas dentro da Reserva Indígena de Dourados, a maior localizada em área urbana no Brasil. Os extratos foram publicados nas edições de ontem (4) e hoje (5) do Diário Oficial do Estado.
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Governo de MS investe R$ 4,5 milhões em reformas em aldeias indígenas. Obras em escolas e centros comunitários das aldeias Bororó e Jaguapiru, em Dourados, serão realizadas pela Monticello Engenharia. A empresa venceu licitação e tem prazo de 420 dias para concluir as obras após a assinatura da ordem de serviço. As reformas incluem ampliação e reparos em salas multiuso, espaços de informática, salas de aula, cozinhas, lavanderias e banheiros. Na Bororó, a obra inclui reparação de danos causados pela duplicação da MS-156. Em Jaguapiru, o projeto prevê melhorias em estruturas de saúde, cartório e segurança comunitária. Ambas as aldeias receberão obras de urbanização e acessibilidade.
As obras serão realizadas pela Monticello Engenharia pelo valor total de R$ 4.535.593,61. A da Jaguapiru custará R$ 1.935.593,75 e a da Bororó custará R$ 2.599.999,86. A conclusão está prevista para ocorrer em até 540 dias (Bororó) e 420 dias (Jaraguapiru) após a assinatura das ordens de serviço. A empresa venceu licitações abertas na modalidade concorrência, do tipo menor preço.
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O centro e a escola da Bororó terão ampliação de 437,42 m² e reforma que inclui a reparação dos danos sofridos devido à duplicação do trecho da MS-156. A reparação foi exigida da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos em Mato Grosso do Sul) em ação judicial, segundo consta no estudo técnico das obras.
Já a intervenção na aldeia Jaguapiru contempla a reforma de 499,07 m² e a ampliação de 301,32 m², totalizando 800,39 m² de área construída. "O projeto inclui melhorias em salas multiuso, espaços de informática, salas de aula, cozinha, lavanderia, banheiros acessíveis, além de estruturas para atendimento institucional como saúde, cartório e apoio à segurança comunitária", descreveu a Agesul em nota. Obras de urbanização com adequações de acessibilidade e instalação de mobiliário fixo de apoio às atividades também estão previstas.
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