ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
ABRIL, TERÇA  15    CAMPO GRANDE 30º

Interior

Servidor acusado de desviar R$ 800 mil é preso para cumprir pena de 11 anos

Marcelo Ribeiro de Souza era fiscal de tributos e foi alvo de operação do Gaeco em outubro de 2022

Por Helio de Freitas, de Dourados | 09/04/2025 14:26
Servidor acusado de desviar R$ 800 mil é preso para cumprir pena de 11 anos
Viaturas do Gaeco em um dos locais das buscas, no dia da operação, em outubro de 2022 (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (9) o ex-fiscal de tributos da Prefeitura de Ivinhema, Marcelo Ribeiro de Souza, 50, condenado a 11 anos e 4 meses por peculato (desvio de verba pública em benefício próprio) e lavagem de dinheiro.

RESUMO

Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!

A Polícia Civil prendeu Marcelo Ribeiro de Souza, ex-fiscal de tributos da Prefeitura de Ivinhema, condenado a 11 anos e 4 meses por peculato e lavagem de dinheiro. Ele desviou R$ 800 mil dos cofres públicos entre 2019 e 2021, usando transferências eletrônicas e depósitos de cheques em contas pessoais. A investigação, conduzida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul, revelou que Marcelo ocultou os valores comprando imóveis em nome de parentes. Após perder recurso, ele foi preso em casa e levado ao sistema penitenciário para cumprir a pena em regime fechado.

O mandado de prisão, expedido pelo Poder Judiciário após a condenação definitiva, foi cumprido por policiais da Seção de Investigações Gerais. Marcelo, conhecido como “Shel”, foi preso em casa e levado para o sistema penitenciário para começar a cumprir a pena em regime fechado.

Fiscal de tributos municipais e diretor da tesouraria, Marcelo Ribeiro de Souza acusado de desviar pelo menos R$ 800 mil do cofre público.

A investigação foi conduzida pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul. Em outubro de 2022, o servidor foi preso na Operação Publicanos, do Gaeco (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado).

Em junho de 2023, ele foi condenado a cumprir a pena em regime fechado, à perda do cargo comissionado que ocupava, multado em R$ 9,9 mil e a indenizar a prefeitura em R$ 300 mil. Na sentença, a Justiça entendeu que o restante da movimentação (R$ 500 mil) verificada durante a investigação era oriunda de outras transações. Marcelo recorreu da sentença, mas perdeu o recurso e agora terá de cumprir a pena.

De acordo com o Ministério Público, os crimes foram praticados em 2019, 2020 e 2021 – nos dois últimos anos do ex-prefeito Eder Uilson França e no primeiro ano do primeiro mandato do atual prefeito Juliano Ferro (PSDB).

“Valendo-se da função pública, o servidor desviou das contas da prefeitura aproximadamente R$ 800 mil mediante transferências eletrônicas de valores e depósito de cheques pertencentes ao município, mas que eram depositados em suas contas pessoais”, afirmou o MP, no dia da prisão, em 2022.

Para ocultar os valores desviados, Marcelo comprou imóveis e os registrou em nome de parentes. Bens móveis e imóveis do acusado e de seus familiares foram confiscados. A defesa de Marcelo ainda não se manifestou sobre a condenação definitiva.

Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

Nos siga no Google Notícias