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Interior

Técnico de laboratório tem nova prisão decretada, suspeito de praticar abortos

Em 2017, Dnilson Rodrigues Nunes chegou a ser preso por morte de gestante em Porto Murtinho

Aline dos Santos | 28/05/2020 10:33
Aline dos Reis Franco morreu aos 26 anos após aborto em clínica clandestina. (Foto: Facebook\Reprodução)
Aline dos Reis Franco morreu aos 26 anos após aborto em clínica clandestina. (Foto: Facebook\Reprodução)

Preso em 2017 por aborto em que a gestante morreu, o técnico de laboratório Dnilson Rodrigues Nunes, 44 anos, teve prisão decretada em Porto Murtinho por suspeita de participação em novo aborto.

No caso mais recente, investigado pela Polícia Civil de Murtinho, o aborto teria sido feito pelo profissional com concordância da grávida e seu esposo.

De acordo com a advogada Ana Paula Barbosa Colucci, Dnilson nega participação. Ele relatou que foi procurado pelo marido, em busca de ajuda após o aborto, e teria orientado o casal a ir ao hospital.

A advogada informa que havia mandado e-mail ao delegado e o auxiliar de laboratório seria apresentado em 30 de abril para prestar depoimento. Mas a prisão foi decretada e a defesa, agora, tenta reverter a ordem no TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).

Passado – Em janeiro de 2017, Dnilson foi preso por suspeita de participação no aborto que provocou a morte de Aline dos Reis Franco, 26 anos. O caso aconteceu no dia 6 de dezembro de 2016, em Porto Murtinho.

Após realizar o procedimento, ela passou mal e foi para o hospital da cidade, onde foi atendida e transferida para Campo Grande. Entretanto, no caminho, em Jardim, Aline não resistiu e morreu dentro da ambulância. O processo contra ele segue em andamento.

Em outubro de 2010, Dnilson  foi preso em flagrante por vender medicamento abortivo para uma mulher de 20 anos, que também passou mal, mas sobreviveu ao procedimento.

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