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Cidades

Protesto de professores tem adesão parcial de escolas nesta 6ª feira

Aline dos Santos e Guilherme Henri | 10/06/2016 07:56
Na escola Arlindo Lima, dia foi de aula normal. (Foto: Marcos Ermínio)
Na escola Arlindo Lima, dia foi de aula normal. (Foto: Marcos Ermínio)
No colégio estadual Lúcia Martins Coelho, portões fechados. (Foto: Marcos Ermínio)
No colégio estadual Lúcia Martins Coelho, portões fechados. (Foto: Marcos Ermínio)

A mobilização dos professores nesta sexta-feira (dia 10) tem adesão parcial das escolas em Campo Grande. Na rede municipal, a escola Professor Arlindo Lima tem aula normal. Já o colégio estadual Lúcia Martins Coelho fechou as portas hoje.

De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Souza Nobre, não há estimativa de quantos colégios suspenderam as aulas para mobilização com pauta nacional. “Algumas escolas aderiram. Outras vão parar só de manhã. Não dá para falar em percentual. Muitos decidiram ontem”, afirma. O sindicato representa seis mil professores.

Às 9h, os professores vão se reunir na Praça do Rádio e sair em passeata. A mobilização é nacional e com foco na defesa de direitos. “Temos que manter o que a gente tem. Manter a Lei do Piso Nacional. Não adianta lutar por piso municipal se no nacional não tiver reajuste. Também dizemos não à terceirização da educação e mudanças nas regras da aposentadoria”, diz.

Conforme a assessoria de imprensa da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação), um balanço sobre a adesão das escolas no interior do Estado deve ser divulgado nesta manhã. A projeção é que 85% das escolas participem. Em Três Lagoas, a previsão é de 100% de participação dos professores.

A manifestação é pela defesa da democracia; contra o fim do piso salarial e da hora-atividade; contra a reforma da previdência e o fim da aposentadoria especial dos professores; contra a privatização das escolas públicas; contra a retirada da obrigatoriedade dos recursos da Educação Pública (18% da União e 25% dos Estados e Municípios) da Constituição Federal; contra a alteração do regime de partilha na exploração do Pré-sal que destinaria recursos para a educação e saúde; e contra a Lei da Mordaça (cujo veto foi mantido ontem).

Professores farão manifestação hoje na Praça do Rádio. (Foto: Marcos Ermínio)
Professores farão manifestação hoje na Praça do Rádio. (Foto: Marcos Ermínio)
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