85 mil feminicídios, hoje é o Dia Internacional contra a Violência
Por Mário Sérgio Lorenzetto | 25/11/2024 11:00
A cada dez minutos uma mulher é assassinada pelo seu companheiro ou por um familiar, segundo a ONU. Em 2023, foram registrados u total de 85.000 feminicídios. Visando acabar com essa mortandade, hoje é um dia de luta, dia de combater como for possível, a violência contra as mulheres e meninas.
Os assassinatos de mulheres por continentes.
Em 2023, a África registrou as taxas mais altas de feminicídios cometidos pelos companheiros ou familiares. Um total de 21.700, segundo o informe da ONU. A taxa africana de assassinatos de mulheres é de 2,9 vítimas por cada 100.000 habitantes. Em segundo lugar, estamos nós. A posição das três Américas nesse ranking covarde e macabro é de 1,6 vítimas por 100 mil habitantes. A Ásia tem taxa de 0,8 e a Europa de 0,6.
Em 2023, a África registrou as taxas mais altas de feminicídios cometidos pelos companheiros ou familiares. Um total de 21.700, segundo o informe da ONU. A taxa africana de assassinatos de mulheres é de 2,9 vítimas por cada 100.000 habitantes. Em segundo lugar, estamos nós. A posição das três Américas nesse ranking covarde e macabro é de 1,6 vítimas por 100 mil habitantes. A Ásia tem taxa de 0,8 e a Europa de 0,6.
Justiça sólida e apoio às sobreviventes.
Esses dados destacam a necessidade urgente de contar com sistemas judiciais penais sólidos que façam os agressores prestar contas de sua imensa covardia e, ao mesmo tempo, que garantam o apoio adequado às sobreviventes.
Esses dados destacam a necessidade urgente de contar com sistemas judiciais penais sólidos que façam os agressores prestar contas de sua imensa covardia e, ao mesmo tempo, que garantam o apoio adequado às sobreviventes.
Quem mata mulheres?
Na Europa e nas três Américas, os assassinatos de mulheres são cometidos sobretudo pelos companheiros - namorados e esposos (64% e 58% dos feminicídios, respectivamente). No resto do mundo, as mulheres tem mais possibilidades de serem mortas por familiares.
Na Europa e nas três Américas, os assassinatos de mulheres são cometidos sobretudo pelos companheiros - namorados e esposos (64% e 58% dos feminicídios, respectivamente). No resto do mundo, as mulheres tem mais possibilidades de serem mortas por familiares.
Trinta anos de luta, poucos resultados.
A primeira vez que os países assinaram um protocolo garantindo que aboliriam a violência contra a mulher foi há trinta anos. A Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, assinada pelos principais líderes mundiais, dizia que “é hora de que atuemos com urgência, renovemos os compromissos e canalizemos os recursos necessários para por fim a esta crise dos feminicídios de uma vez por todas”. O objetivo está longe de ser alcançado. Líder governamental, na maioria das vezes, gosta mesmo é de faustosas reuniões com resultados, quando muito, modestos. Que a covardia masculina desapareça!
A primeira vez que os países assinaram um protocolo garantindo que aboliriam a violência contra a mulher foi há trinta anos. A Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, assinada pelos principais líderes mundiais, dizia que “é hora de que atuemos com urgência, renovemos os compromissos e canalizemos os recursos necessários para por fim a esta crise dos feminicídios de uma vez por todas”. O objetivo está longe de ser alcançado. Líder governamental, na maioria das vezes, gosta mesmo é de faustosas reuniões com resultados, quando muito, modestos. Que a covardia masculina desapareça!