Se isolar e erradicar o trabalho: plano do colapso ambiental
Um grupo de pensadores, cada vez mais numeroso, e com maior influência, se propôs a abordar as crises climáticas para manter minimamente habitável - e frio - o planeta. O futuro, dizem eles, não está muito distante. Mais de metade da Terra está coberta por árvores e vegetação. Em meio dessas matas, estranhamente simétricas, aparecem cidades verticais, megalópoles em que vivem milhões de pessoas.
Um exército de robôs.
Os edifícios estão recobertos com placas solares móveis e são energeticamente autossuficientes, mas embaixo deles não vivem humanos. Ali se encontram milhões de fábricas e armazéns completamente às escuras, onde um exército de ciborgues trabalha sem descanso.
Drones e centrais nucleares.
O único meio de transporte que existe são os drones, pilotados por inteligência artificial autônoma, que conectam os prédios entre si. Há uma zona de exclusão humana, onde estão só robots de trabalho. É nessa zona que estão situadas dezenas de centrais nucleares. Também há enormes matas de árvores construídas geneticamente. Além dos alimentos, a maioria foi feita para descarbonizar o ambiente. Há enormes fazendas de computadores e um porto espacial que conecta a Terra com as minas de ferro, níquel, ouro e platina do cinturão de asteroides NEA.
Não é ficção científica. Apenas adaptação.
Esses cientistas garantem que não estão criando um filme de ficção científica, estão tão somente adaptando todos os conhecimentos preparados para vivermos em outros planetas. Eles se negam a abandonar a Terra. Esse é um novo mundo. Não há trabalho. Não há escassez de alimentos. Não há escassez energética. Há Cidades-estado autogovernadas. Não há guerras. Todas devem trabalhar para manter frio o planeta.
A alternativa são os sonhos intergaláticos.
Mas essa não é a única alternativa que vem recebendo dinheiro e muitos cientistas. Há os sonhos intergaláticos de bilionários como Elon Musk e os proprietários do Google. Eles aspiram transcender os limites da biologia humana através da ciência e da tecnologia - algo como termos grande parte de nossos corpos transformados em maquinas. Não veem como possível a vida na Terra, aspiram viver em outras galáxias. Uma migração massiva para outros planetas.
A alternativa ambientalista: pisar no freio com toda força.
Do outro lado, estão os movimentos ecologistas que apostam em um ciclo de queda na produção de tudo que necessitamos para viver. O planeta não pode continuar sendo uma fonte ilimitada de recursos. Temos de reconhecer nossa responsabilidade para com a biodiversidade. O objetivo é despertar a consciência das sociedades atuando em em escala local. Desde as mudanças no consumo até a de leis nacionais e internacionais. Só há uma certeza: tudo está mudando, e mudará ainda mais aceleradamente.