Como funciona o segmento de combustíveis no estado de Mato Grosso do Sul
O Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes de Mato Grosso do Sul) contesta dados divulgados recentemente pela mídia nacional e estadual, segundo os quais as margens de lucro dos donos de postos teriam aumentado 63,63% entre 2022 e 2025.
A entidade questiona como se chegou a esse percentual, já que, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), os preços da gasolina em Mato Grosso do Sul, no período de agosto de 2022 a agosto de 2025, foram os seguintes:
07/08 a 13/08/2022 – R$ 5,26 (Preço médio)
06/08 a 12/08/2023 – R$ 5,21 (Preço médio)
06/08 a 10/08/2024 – R$ 5,88 (Preço médio)
03/08 a 09/08/2025 – R$ 5,96 (Preço médio)
Ou seja, em três anos, o litro da gasolina aumentou R$ 0,70 (setenta centavos), o que representa uma alta de 13,3%.
O sindicato ressalta que o debate sobre o preço da gasolina no Brasil é complexo, pois a cadeia produtiva envolve sete etapas entre a extração do petróleo e o abastecimento nos postos:
Produção
Transporte
Armazenamento
Refino
Importação
Distribuição
Revenda (posto)
A composição média do preço da gasolina é a seguinte:
34,8% – Petrobras
35,5% – Impostos estaduais e federais (ICMS, PIS e Cofins)
14,0% – Produtores de etanol anidro
15,7% – Distribuidoras e revenda (postos)
Diante desses números, o Sinpetro-MS reforça a pergunta: Quem realmente é o vilão dos preços da gasolina?
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