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AGOSTO, SÁBADO  02    CAMPO GRANDE 32º

Direto das Ruas

Vizinhança denuncia despejo irregular atrás de escola do Itamaracá

"Montanha" de terra e pedras chega a quase 3 metros de altura, diz comerciante

Por Cassia Modena | 02/08/2025 12:29


RESUMO

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Moradores e comerciantes do Jardim Itamaracá, em Campo Grande, denunciam despejo irregular de terra, pedra e vegetação em terreno atrás da Escola Antônio José Paniago. O problema, que persiste há dois anos, causa transtornos com barulho, poeira e uma montanha de entulho com cerca de três metros de altura. A população afirma ter recorrido à prefeitura e à Polícia Militar Ambiental (PMA), que realizou vistoria no local. A empresa suspeita do despejo, GLS Construções, não se manifestou sobre a existência de licença ambiental para a ocupação da área. A denúncia foi feita ao Direto das Ruas, com moradores relatando ameaças e prejuízos para a comunidade escolar e o comércio local.

Há cerca de dois anos, moradores e comerciantes observam o que começou tímido, mas tomou proporções montanhosas: o despejo de terra, pedra e vegetação retirados de outras áreas e levados até o terreno que fica atrás da Escola Antônio José Paniago, no Bairro Jardim Itamaracá, em Campo Grande.

Comerciante de 39 anos que não quis se identificar, por afirmar ter recebido ameaças, encaminhou vídeo e relatos ao Direto das Ruas neste sábado (1º). Segundo ele, a situação está insustentável e prejudica moradores, comércios, funcionários e alunos da escola. "É o dia inteiro com barulho, poeira, ninguém aguenta mais. Essa montanha de terra já vai para 3 metros de altura. Apelamos para todos os órgãos possíveis e nada até agora".

Segundo o denunciante, moradores e comerciantes já levaram o caso à prefeitura e, após, o local recebeu vistoria. Ainda hoje, a PMA (Polícia Militar Ambiental) enviou equipe para lá. A reportagem não acompanhou, mas questionou a assessoria de imprensa da corporação se a empresa responsável foi autuada pelo despejo possivelmente irregular. Não houve retorno até a publicação desta matéria.

A empresa suspeita do despejo é a GLS Construções. O Campo Grande News entrou em contato por ligação e mensagem perguntando se ela possui licença ambiental para ocupar a área. Também não houve resposta até esta matéria ir ao ar. O espaço segue aberto.

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