Banco Central informa que há R$ 10,5 bilhões "esquecidos" em bancos
Mais de 48 milhões de pessoas e 4,4 milhões de empresas têm valores a receber
BC (Banco Central) informou nesta terça-feira (12) que existem R$ 10,56 bilhões esquecidos em instituições financeiras do país. O balanço, com dados até junho, aponta que R$ 8,03 bilhões pertencem a 48,2 milhões de pessoas físicas e R$ 2,53 bilhões a 4,43 milhões de empresas. Os valores estão disponíveis em bancos, consórcios e outras instituições.
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O Banco Central (BC) anunciou que há R$ 10,56 bilhões "esquecidos" em instituições financeiras. Desse total, R$ 8,03 bilhões pertencem a 48,2 milhões de pessoas físicas e R$ 2,53 bilhões a 4,43 milhões de empresas. A consulta para verificar valores a receber deve ser feita no site valoresareceber.bcb.gov.br. O resgate exige chave Pix e, para falecidos, a solicitação é feita por herdeiros ou representantes legais. Desde maio, pessoas físicas com chave Pix CPF podem habilitar a devolução automática. O acesso ao sistema requer conta gov.br níveis prata ou ouro e verificação em duas etapas. Não há prazo para solicitar o resgate, e o BC recomenda contato com as instituições para confirmar os procedimentos.
A consulta para saber se há dinheiro a receber deve ser feita exclusivamente no site valoresareceber.bcb.gov.br. O resgate exige o fornecimento de uma chave Pix, que pode ser cadastrada antes ou durante o processo. Em casos de falecidos, apenas herdeiros, inventariantes, testamentários ou representantes legais podem solicitar, mediante termo de responsabilidade.
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Segundo o BC, desde 27 de maio é possível habilitar o pedido automático para devolução, disponível apenas para pessoas físicas com chave Pix do tipo CPF (Cadastro de Pessoa Física). Quem não aderir a essa opção deve fazer solicitações manuais. Instituições que não aceitam devolução por Pix seguem com procedimento convencional.
Para acessar o SVR (Sistema Valores a Receber), é necessário ter conta gov.br com nível prata ou ouro e verificação em duas etapas. O sistema solicita CPF, senha e código gerado no aplicativo Gov.br. A segurança foi reforçada em fevereiro para evitar fraudes, incluindo a exigência de validação facial.
O Ministério da Fazenda informou que não há prazo para que clientes solicitem o resgate.
O BC recomenda que o cidadão entre em contato com as instituições para confirmar os procedimentos de pagamento.
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