Intenção de consumo das famílias da Capital aumenta em outubro
Pesquisa mostra aumento de 5,9% na perspectiva de consumo e avaliação positiva para compra de bens duráveis
A ICF (Intenção de Consumo das Famílias) de Campo Grande registrou um aumento de 0,7% em outubro, e alcançou o índice de 109 pontos. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (28) pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
RESUMO
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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Campo Grande apresentou um aumento de 0,7% em outubro, atingindo 109 pontos, conforme dados da Confederação Nacional do Comércio. A perspectiva de consumo cresceu 5,9%, com 27,9% das famílias acreditando em uma melhora em relação ao ano anterior. A confiança aumentou entre famílias de diferentes faixas de renda, mas também surgiram preocupações com a dificuldade de acesso ao crédito, especialmente para as de menor renda. Apesar do aumento na intenção de compra de bens duráveis, 36,9% dos entrevistados relataram ter reduzido suas compras em comparação ao ano anterior.
Entre os componentes da pesquisa, a perspectiva de consumo se destacou com um crescimento de 5,9% em relação a setembro. No mês passado, 24,9% das famílias da Capital acreditavam que a perspectiva de consumo seria maior que no ano anterior. Agora, esse percentual subiu para 27,9%.
Entre as famílias com renda de até 10 salários mínimos, a confiança aumentou de 25,5% em setembro para 28,2% em outubro. Já entre aquelas que ganham mais de 10 salários mínimos, a proporção de entrevistados que acreditam na melhora da perspectiva de consumo passou de 21,4% para 26,5%.
O ICF é um indicador que busca refletir a opinião dos consumidores sobre aspectos específicos da vida financeira, como capacidade de consumo, nível de renda, segurança no emprego e qualidade de consumo. O objetivo é proporcionar uma média das intenções e condições de consumo atuais e de curto prazo da população brasileira.
Compra de bens duráveis - A economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS, Regiane Dedé de Oliveira, aponta que a avaliação do momento para a compra de bens duráveis, como móveis e eletrodomésticos, também melhorou.
Comparando com o mês anterior, houve um aumento de 1% na percepção de que este é um bom momento para adquirir eletrodomésticos e outros itens. Em setembro, 39% da população geral considerava o momento adequado, enquanto em outubro esse índice subiu para 40%.
Entre as famílias que recebem até 10 salários mínimos, a avaliação positiva cresceu 2,1%, passando de 36,5% para 37,3%. Para as famílias com renda acima de 10 salários mínimos, a avaliação positiva subiu de 52% para 54,1%, um aumento de 4%.
Outros índices - Apesar das melhoras nas intenções de consumo, a pesquisa também revelou algumas preocupações. Regiane Dedé de Oliveira destacou que houve uma piora nos indicadores de emprego e renda.
Entre os entrevistados, 33,1% consideram que o acesso ao crédito se tornou mais difícil, especialmente para as famílias com menor poder aquisitivo.
Quanto ao nível de consumo atual, 21,5% afirmaram estar comprando mais do que no mesmo período do ano passado. Em contrapartida, 36,9% mencionaram ter reduzido suas compras, e 41,3% disseram que mantêm o consumo em um patamar estável.
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